app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Polícia

M�e de Dyllan se entrega � pol�cia

A história que comoveu a população alagoana ganhou mais um capítulo no início da tarde de ontem. Joyce Silva Soares, mãe do garoto Dyllan, encontrado morto no mês passado, no município de Arapiraca, se entregou à polícia. Considerada foragida, a jovem che

Por | Edição do dia 23/02/2016 - Matéria atualizada em 23/02/2016 às 00h00

A história que comoveu a população alagoana ganhou mais um capítulo no início da tarde de ontem. Joyce Silva Soares, mãe do garoto Dyllan, encontrado morto no mês passado, no município de Arapiraca, se entregou à polícia. Considerada foragida, a jovem chegou acompanhada pelo seu advogado de defesa ao Complexo de Delegacias Especializadas (Code), situado no bairro de Mangabeiras, em Maceió. Após se apresentar, Joyce foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima para exame de corpo de delito. De lá, seguiu para o Presídio Feminino Santa Luzia, localizado no sistema prisional, onde ficará presa. A jovem concedeu entrevista a uma TV local, logo na chegada à delegacia. Emocionada, Joyce alegou que considera uma injustiça o fato de ter sua prisão decretada. “Fica o sentimento de injustiça, porque ele [o ex-marido] matou meu filho, matou a minha vida. Na minha frente, ele era carinhoso com o menino. Tirei meu filho da casa de meus pais para levar para as mãos de uma pessoa que matou horrivelmente o meu filho”. Joyce declarou ainda que resolveu se entregar “para que quem cometeu o crime pague!”. O advogado de defesa, Kleber Silva Brandão, afirmou que sua cliente não teria condições psicológicas de comparecer à polícia antes, tendo em vista que a prisão foi decretada há doze dias. Ainda segundo o advogado, um pedido de revogação da prisão de Joyce foi protocolado na Justiça. “Ela quer ajudar nas investigações, quer provar sua inocência e não se furtou de prestar esclarecimentos à polícia”, alegou. Joyce vinha sendo procurada pelas autoridades policiais. Ela, acompanhada do padrasto do menino, é considerada suspeita das agressões que culminaram na morte da criança, de apenas 3 anos. A prisão dela havia sido solicitada pelo delegado responsável pelas investigações e recomendada pelo Ministério Público Estadual (MPE), sendo acatada pelo juiz Alfredo Mesquita. * Sob supervisão da editoria de Cidades.

Mais matérias
desta edição