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Varredura acha armas no Baldomero

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Uma grande quantidade de armas artesanais (facas e espetos), drogas e celulares foi apreendida na operação que a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) executou, nessa sexta-feira, 6, no presídio Baldomero Cavalcanti. A ação, que também remanejou presos, foi anunciada como estratégia preventiva, para evitar que aquela unidade prisional seja palco de uma rebelião como a tragédia que ocorreu esta semana, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus (AM), onde 56 presos foram assassinados numa guerra entre facções criminosas. Neste sentido, todos os presídios de Alagoas serão revistados para a localização de objetos ilícitos e redistribuição de presos, onde houver necessidade, anuncia o secretário de Ressocialização, tenente-coronel PM Marcos Sérgio Freitas. A operação mobilizou mais de 100 homens das polícias Militar e Civil, como o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Tático Integrado de Grupamento de Resgate (Tigre), além do Grupo Especial de Intervenção Tática (Gerit), da própria Seris. Um módulo, que acaba de ser reformado, e que estava vazio, passou a ser ocupado, na operação. O trabalho foi executado com o uso de tecnologia, com monitoramento eletrônico, por meio das inúmeras câmeras instaladas no presídio, e de um drone, que fez o mapeamento aéreo, ajudando no controle da operação. A redistribuição dos presos entre os quatro raios de 12 celas que formam o presídio Baldomero Cavalcanti foi definida em função de análise feita pelo setor de Inteligência da Seris. Por meio da assessoria de comunicação, o secretário Marcos Sérgio disse que há mais de dois anos não há rebeliões no sistema prisional de Alagoas, e que a operação dessa sexta-feira teve como objetivo manter a situação sob controle. Desde meados de 2013, a pedido dos próprios presos, a direção do sistema prisional alagoano decidiu separá-los conforme a facção a que estão ligados. Nos presídios, detentos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao Comando Vermelho (CV) ficam em módulos separados, situação que, como reconhece a própria Secretaria de Ressocialização, tem evitado rebeliões e mortes.

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