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Nº 5814
Polícia

TJ decide manter preso soldado que matou Olival

A Justiça alagoana rejeitou, ontem, um pedido de habeas-corpus em favor do soldado da PM, José Feitosa da Silva Filho, que em 23 de setembro do ano passado, na cidade de São Miguel dos Campos, matou com três tiros Olival Tenório Costa Neto. O crime alca

Por | Edição do dia 13/03/2002 - Matéria atualizada em 13/03/2002 às 00h00

A Justiça alagoana rejeitou, ontem, um pedido de habeas-corpus em favor do soldado da PM, José Feitosa da Silva Filho, que em 23 de setembro do ano passado, na cidade de São Miguel dos Campos, matou com três tiros Olival Tenório Costa Neto. O crime alcançou grande repercussão por ter como vítima um integrante da família de empresário conhecido no Estado. A decisão de manter a prisão do militar foi do Pleno do Tribunal de Justiça. Os desembargadores decidiram rejeitar o pedido de soltura, alegando que o crime foi considerado um delito grave. A defesa alegou excesso de prazo da Justiça para concluir a instrução criminal, estando o militar preso há mais de 130 dias. José Feitosa é réu confesso e também responde a mais dois processos, sendo um na Justiça pela prática de homicídio no interior do Estado e outro na Justiça Federal pela compra irregular de munição. Preso Para o representante do Ministério, procurador Carlos Alberto Torres, apesar do excesso de prazo na conclusão da instrução criminal, Feitosa deve permanecer por ter praticado um crime, “mesmo sendo integrante da PM, que deve dar segurança à população”, além do fato de ter utilizado a arma da própria corporação para assassinar Olival Tenório”. O voto do relator, desembargador Orlando Manso, também foi pela denegação (rejeição) do habeas-corpus. Após a prática do crime, provocada por uma discussão entre os dois dentro de uma churrascaria em São Miguel, o soldado Feitosa foragiu-se e se entregou à polícia dois dias depois na cidade de Limoeiro de Anadia. Ele encontra-se preso no Quartel da PM do Trapiche da Barra, onde irá aguardar o julgamento popular, que deverá acontecer ainda este ano, visto que o processo já foi concluído pela 3ª Vara Criminal de São Miguel. Facadas O corpo do assaltante Gilvan de Oliveira Silva, 22 anos, deu entrada, ontem, no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca. Ele foi encontrado morto com dez facadas, dentro de uma plantação de pinha, no bairro Canafístula do Frei Damião, por uma guarnição do primeiro distrito de Palmeira dos Índios, que passava fazendo ronda no local. Os policiais suspeitam que o assaltante foi assassinado, porque entregou os nomes de alguns comparsas para a polícia. Gilvan bebia em um bar da cidade, por volta das quatro da tarde de segunda-feira, junto com amigos. Alguns de seus acompanhantes aproveitaram a bebedeira para atraí-lo até uma plantação de pinha. Depois disso, a vítima foi encontrada com mais de 10 facadas por todo o corpo.

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