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domingo, 20/07/2025 | Ano | Nº 6014
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Polícias vão integradas a campo de batalha

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Neste momento, as forças policiais travam uma guerra contra o crime. As operações são autorizadas pelos promotores de Justiça do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual. ?Os grupos de criminosos representam ameaça à soberania nacional. Eles tentam se instalar em Alagoas e desestabilizar a sociedade como faz no Rio de Janeiro, no Ceará, no Rio Grande do Norte e em Pernambuco?. O alerta é do secretário Paulo Domingos de Araújo Lima Júnior, ao admitir que tem quadrilhas com números preocupantes de envolvidos e que tentam ganhar espaços em cidades da região metropolitana de Maceió. Ao dizer que não se intimida com supostas ameaças, algumas delas feitas em cartas elaboradas dentro do sistema prisional, o secretário reitera que ?independentemente de siglas (grupos criminosos), de interesses, ou de ações, enfrentamos o crime desde o início de minha carreira policial (há mais de 30 anos) e vamos continuar enfrentando?. Lima Júnior acrescentou que as ameaças fazem parte do cargo que exerce. ?Como as polícias vêm atuando forte, a bandidagem acha que pode tentar nos neutralizar. Estamos trabalhando com inteligência e continuaremos assim, porque esse caminho reduz a violência em nosso Estado?, reforça. O coronel observa que as ameaças partem de quadrilhas. ?A certeza que temos é que as operações estão dando certo e vão continuar mais fortes. O Estado é soberano. Nenhuma organização criminosa será maior que o Estado de Alagoas. Independentemente de quem esteja no comando da Segurança Pública, esta luta não para?, assegura. Com números, o secretário de Segurança destacou que Alagoas não lidera mais a estatística negativa dos estados mais violentos. Antes, registrava o maior índice nacional de crimes letais com mais de 100 homicídios em grupo de 100 mil habitantes. Hoje, caiu para 55 crimes letais. ?Mais de 80% dos assassinatos registrados estão diretamente ligados ao tráfico de drogas. O maior problema nacional, hoje, é o tráfico. Quem comanda isso são as facções. Aqui, travamos um combate atacando a logística, interrompendo o fluxo de comunicação das organizações criminosas e prendendo envolvidos. Como estamos travando uma guerra, o combate é no campo de batalha. Por isso, precisamos ter força policial, estar sempre prontos para o combate e atacar a parte financeira desses grupos?.

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