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PMs que abordaram coronel são punidos

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Foram punidos com prisão disciplinar os três militares que abordaram o coronel Adroaldo Freitas Goulart Filho durante blitz realizada em trecho da rodovia AL-101 Sul, no Trevo do Gunga, município de Roteiro, em novembro de 2017. Parte da ocorrência foi filmada por um dos militares, que também acabou sendo punido pela Corregedoria da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL). Logo após a abordagem, os militares chegaram a ser presos, mas acabaram soltos por decisão do comandante-geral da PM, coronel Marcos Sampaio. Em sua decisão, publicada na edição dessa sexta-feira, 8, do Boletim Geral Ostensivo (BGO), a corregedoria afirma que a conduta do soldado Thiago Cavalcante teria sido desproporcional e, portanto, incompatível com as normas da corporação. A corregedoria afirma ainda que o soldado, responsável pela abordagem ao veículo, chegou a sacar sua arma durante a ação, antes de ter difundido as imagens da ocorrência pela internet, razão pela qual deve cumprir prisão de cinco dias, além de responder a inquérito policial. Ele também é alvo de investigação na cidade de Matriz de Camaragibe, onde se envolveu em acidente com viatura. Para a corregedoria da corporação, na condição de patrulheiro de guarnição, o soldado não teve o devido respeito ao superior hierárquico durante a ocorrência, além de ter ignorado as ordens para que cessasse a abordagem em questão. Ainda segundo a corregedoria, a postura do militar ?causou, às margens de uma rodovia, escândalo que comprometeu a imagem da corporação perante a sociedade?. A decisão acrescenta, ainda, que a defesa do soldado ?não justificou o ato transgressional, considerado de intensidade grave?. Os outros dois militares, o tenente Antônio Edvaldo da Silva e o sargento Farias Barros Santos, foram punidos com quatro dias de prisão. Apesar de os militares não terem abordado o coronel Goulart, a corregedoria considerou que eles não se comportaram como policiais responsáveis pela operação, já que, ?na condição de comandantes da ocorrência em questão, permitiram que um subordinado, neste caso o soldado Thiago Cavalcante, interferisse no andamento de uma abordagem?, deixando, também, de comunicar os fatos aos superiores imediatos. Já segundo os militares, a abordagem policial fez-se necessária após o veículo em que o coronel viajava parar no acostamento, com a esposa do oficial entregando em seguida o volante a Adroaldo Goulart. Na abordagem, de acordo com a guarnição, o coronel teria se recusado a entregar a documentação solicitada.

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