loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
segunda-feira, 08/12/2025 | Ano | Nº 6114
Maceió, AL
25° Tempo
Home > Polícia

Polícia

Investigações sobre estupros não avançam

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Nenhuma prisão de suspeito de cometer os estupros a adolescentes no Litoral Norte de Maceió, ocorridos nos últimos meses de agosto e setembro, foi registrada pela Polícia Civil, até a tarde de ontem, 21, após quase 60 dias de inquéritos instaurados. A informação foi repassada pelo chefe de operações da Delegacia de Crimes contra Menores, Alan Barbosa, que também confirmou a realização de diligências diárias a fim de se chegar ao acusado que segue sem ser identificado, mesmo após a divulgação do retrato falado. Segundo o chefe de operações, desde a primeira ocorrência sobre o caso, várias testemunhas já prestaram depoimentos, bem como possíveis suspeitos. Um veículo que seria utilizado para o cometimento dos estupros também foi apreendido e segue à disposição da Justiça. Ainda de acordo com Alan Barbosa, cinco inquéritos foram abertos, sendo que em um dos casos uma adolescente de 16 anos voltou atrás e confessou que inventou a história, por receio de que os pais brigassem por ela chegar tarde em casa. Os outros quatro casos seguem sendo acompanhados pela comissão de três delegados, Robervaldo Davino, Adriana Gusmão e Paula Mercês, designados para investigar os casos. O receio na demora para elucidação dos casos motivou o conselheiro tutelar Arnaldo Leite oficiar a situação, há um mês, para o presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), Allan Pierre Vasconcelos. Solicitamos o apoio para a investigação e elucidação dos casos para se chegar aos agressores e consequentemente às punições. Porque as famílias desta região continuam sem saber quem são os responsáveis. E no lugar disso, as adolescentes continuam indo para as escolas acompanhadas, não passam em terrenos baldios, não andam sozinhas. Quando não era para ser assim, disse o conselheiro tutelar, ressaltando que, além dos quatro casos que passaram pelo Conselho Tutelar, a instituição também contabilizou outros dois em Paripueira e Ipioca.

Relacionadas