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Caso Macléia : resultado do teste de DNA em osso e dentes sai sexta-feira

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Bleine Oliveira Repórter Nesta sexta-feira, 1º, o professor Luiz Antônio Silva, chefe do laboratório de Genética Humana da Universidade Federal de Alagoas, revela se o corpo enterrado no cemitério de Branca de Atalaia é mesmo de Macléia dos Santos Souza, 23 anos. Encontrado no dia 27 de fevereiro, nas proximidades do município de Boca da Mata, o corpo foi reconhecido pela mãe de Macléia, que identificou peças de roupa, uma presilha e uma sandália. Macléia desapareceu em Atalaia em 2 de fevereiro Este é o segundo exame de DNA no caso. O primeiro não pôde ser feito porque o material recolhido do cadáver estava necrosado. Foi necessário exumar o cadáver para recolher um pedaço de osso e dentes, para novo exame de DNA. Ameaça A segunda amostra, colhida pelos peritos do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, em exumação realizada na última quinta-feira, 24, foi entregue ontem no Laboratório de Genética Humana. Num envelope com timbre da Secretaria de Defesa Social, o professor Luiz Antônio recebeu nove dentes e um pedaço de fêmur do que pode ter sido o corpo de Macléia. O exame será feito inicialmente com um dos dentes, material considerado ideal para extrair DNA. Definida a identidade genética, o resultado será comparado à da mãe de Macléia, a dona-de-casa Inês Souza, de quem já foi coletada amostra de sangue. Nosso trabalho é dizer se o corpo encontrado é o de Macléia - ressalta o coordenador do Laboratório. O restante do material será devolvido ao IML para arquivo e posterior utilização, se houver necessidade. O delegado Ednaldo Marques, que investiga o desaparecimento e provável morte de Macléia Souza, disse que logo depois do resultado vai devolver o inquérito ao promotor de Atalaia, Nilson Miranda, que determinou a realização de novo exame de DNA pois o inquérito não trazia comprovação de que o corpo encontrado em Boca da Mata é de fato da jovem desaparecida. Segundo o delegado, caberá então ao Ministério Público Estadual denunciar ou não as pessoas apontadas como mandante e executor do assassinato. No inquérito, Ednaldo Marques apontou Amália Miranda Lopes, mulher do juiz Willamo Lopes, da Comarca de Atalaia, e José Sérgio Azevedo como responsáveis pelo seqüestro, morte e ocultação do cadáver de Macléia Souza. O motivo seria o ciúme que Amália nutria da relação entre a vítima e o juiz Willamo Lopes. Ontem, o delegado pediu à Delegacia de Mulheres o processo em que Amália é acusada de ameaçar de morte uma médica pelo mesmo motivo - ciúmes do marido - para anexar ao inquérito. Marques disse que não se sente intimidado e que realizará seu trabalho com isenção. Ele não sabe quando devolve o inquérito ao MP, mas afirma que nada mudou em relação aos acusados.

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