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Negociante carbonizado dentro de carro

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Carla Serqueira Um corpo foi encontrado dentro de um carro incinerado, ontem, por volta das 7h, nas imediações da cidade de Matriz do Camaragibe. A vítima, segundo a família, é o negociante Jaime Leandro dos Santos, 39 anos, evangélico, pai de quatro filhos, reconhecido apenas pelo veículo, pois do corpo só restaram os ossos. O carro é um Gol Bola, 4 portas, placa MUI 3617, de Porto Calvo, e está registrado no nome de Maria Auxiliadora da Silva. Segundo a polícia, não houve queixa de roubo do veículo. A polícia não tem pistas sobre os criminosos. Tudo indica que foram três pessoas: duas para seqüestrá-lo e outra para dar cobertura, disse o chefe de operações da delegacia de Matriz do Camaragibe, José Cláudio. Segundo ele, o delegado Rubens Cerqueira estava em Brasília. A irmã da suposta vítima, Nilza Leandro dos Santos, disse ontem, em Matriz, que Jaime não tinha inimigos. Não acredito em vingança. Perdi meu irmão e não sei por quê, lamentou. O carro e o corpo foram encontrados numa estrada de barro, perpendicular à AL-105, em terras da Fazenda Santa Luzia, distante cerca de três quilômetros do centro de Matriz. O Instituto Médico Legal recolheu o corpo por volta das 13h. Não havia como reconhecer a vítima. Os bandidos devem ter usado uns vinte litros de gasolina para deixar o carro neste estado, avaliou José Cláudio. O veículo estava completamente queimado. Não aparenta assalto, pois não levaram o equipamento de som nem o jogo de rodas, afirmou o chefe de operações da polícia. De acordo com a família, Jaime Leandro estava desaparecido desde a tarde de quarta-feira, dia 30. Ele saiu de manhã para resolver umas coisas e não voltou mais, explicou para a polícia o cunhado da vítima, Josias Joaquim da Silva, que acompanhou a remoção do cadáver. Jaime Leandro dos Santos estava morando em Japaratinga, a cerca de 40 quilômetros de Matriz do Camaragibe, num povoado chamado São Gonçalo. Todo mundo gostava dele, nunca esteve em delegacia, não era de confusão, garantiu a irmã de Jaime, Nilza Leandro. Para a polícia, existem três linhas de investigação. Primeira: Jaime pediu demissão da Destilaria São Gonçalo há mais de três anos e brigava pela indenização. Outra linha tem relação com o atual trabalho que desempenhava. Jaime começou a negociar com troca de carros. Recentemente tinha trocado o Gol que foi incinerado por uma Besta. Em uma segunda transação, trocou um caminhão por uma Topic. Além disso, havia se separado da esposa recentemente.

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