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Agente é executado com 55 tiros de pistola

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O agente penitenciário Josivaldo Gonçalves dos Santos, 31, lotado no presídio Cirydião Durval, foi executado com 15 tiros de pistola calibre 380, na noite da última quinta-feira. O crime ocorreu na calçada da loja de confecções de propriedade de sua esposa, Quitéria Alves, localizada na Rua Nossa Senhora Aparecida, na Santa Lúcia. Ela viu o marido ser assassinado, sentiu-se mal e foi hospitalizada. Colegas declararam, ontem, no IML, que Josivaldo era um homem disposto, não tinha medo de nada e não gostava de bandido. Ele, que trabalhou em delegacias de polícia, já foi acusado de ser justiceiro e foi processado por falsificação de documento (identidade policial). Josivaldo foi o terceiro agente penitenciário executado a tiros nos últimos seis meses. Nos assassinatos dos agentes Sidney Lima e Marcos Lapiau, a polícia não conseguiu esclarecer os motivos ou chegar aos criminosos. Corsa Segundo a polícia, um homem que havia acabado de descer de um Corsa vermelho aproximou-se de Josivaldo, também conhecido como Jaca, e descarregou uma pistola na direção da vítima. Em seguida, retornou para o carro e fugiu. O homicídio ocorreu por volta das 19 horas, quando era grande a movimentação de pessoas na área. Muita gente viu de perto o atirador, comentou um vizinho, pedindo para não se identificar. Os funcionários do IML de Maceió informaram que a vítima foi atingida com quinze tiros. No local, as testemunhas afirmaram terem sido recolhidos 14 cartuchos pelos peritos do Instituto de Criminalística. A comerciante Maria Lúcia Alves da Silva, cunhada de Josivaldo e testemunha do fato, declarou à imprensa que o agente penitenciário não costumava falar sobre o trabalho, por isto não pode afirmar se problemas relacionados às atividades profissionais tenham motivado o homicídio. Ele não parecia estar com algum tipo de problema ou medo de sofrer um atentado. Não falou em casa sobre ameaças de morte, nem estava andando armado, disse a cunhada. Ela garantiu que a família não tem a quem atribuir o crime. Maria Lúcia será intimada a depor no 5º Distrito, na próxima semana. Ela confirmou que estava perto do local do crime, mas não viu o matador do cunhado. Só escutei os tiros. Eu estava de costas e não vi nada, disse. EF

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