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Acusado de matar menor é condenado

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Regina Carvalho José Cláudio de Omena Júnior, o Buda Pagão, e Fabrício Eduardo Pimentel Cordeiro foram condenados, respectivamente, a 15 e dez anos de prisão em regime fechado, pelo assassinato de Alberto Jorge Gomes Júnior. Presidido pelo juiz Daniel Accioly, o julgamento de Buda Pagão e Fabrício teve início por volta das 10h de ontem e foi encerrado às 18h, no Fórum Desembargador Jairo Maia Fernandes, no Barro Duro. Buda Pagão e Fabrício foram apontados como assassinos de Alberto Jorge Gomes Júnior, o Bebeto, de 16 anos. O crime aconteceu no dia 27 de maio de 2001 e acabou ferindo mais dois menores (um deles, Carlos Alberto, irmão de Bebeto), enquanto eles conversavam numa praça no bairro Mata do Rolo, na cidade de Rio Largo. Durante a sessão de julgamento, os acusados negaram a autoria do crime, mas também não apontaram quem seria o responsável pelos 13 tiros que atingiram fatalmente Bebeto. O alvo de Buda Pagão e Fabrício era um rapaz identificado como Josinaldo, que se escondeu entre os adolescentes na praça, e levou dois tiros, mas conseguiu fugir. O promotor Edelzito Andrade, da 7ª Vara Criminal, declarou que Buda Pagão responde a mais três processos criminais. Em Rio Largo, todo mundo sabe que ele participa de uma gangue perigosa. Esse crime foi bárbaro e chocou toda a sociedade. Não poderia ficar impune, informou Edelzito Andrade. O promotor Márcio Roberto Tenório, designado para o caso, pediu afastamento por conhecer pessoas ligadas aos acusados. O julgamento seria realizado em Rio Largo, mas a promotora de Justiça Estela Farias pediu o desaforamento, que foi aceito pelo juiz Daniel Accioly. Ela alegou que José Cláudio de Omena Júnior, o Buda Pagão, pertence a uma família influente no município de Rio Largo e isso poderia prejudicar o julgamento. Durante o julgamento, parentes de Bebeto vestiam blusas com a foto da vítima e pediam justiça. Tinha certeza de que a justiça seria feita. A morte do meu sobrinho foi muito triste, disse Joelson, tio da vítima. Buda Pagão está preso há pouco mais de um ano no presídio Cirydião Durval, em Maceió, e tem prisão preventiva decretada por outros crimes desde a década de 90. Fabrício Eduardo estava respondendo ao processo em liberdade.

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