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Novo pres�dio j� apresenta superlota��o

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RÓDIO NOGUEIRA O Presídio Professor Ciridião Durval e Silva, construído ao lado do Instituto Penal São Leonardo, no Tabuleiro do Martins, e inaugurado em 26 de setembro de 2002, com o porte de segurança mínima, já apresenta superpopulação carcerária, segundo o diretor da prisão capitão Alessandro Paranhos Prado. Atualmente, mantém 323 detentos que esperam julgamento. Apesar de ser nova, a prisão já registra quatro fugas, tentativas de fugas, princípio de rebelião, apreensão de estiletes e drogas. Com a recente desativação do São Leonardo e a superpopulação do Baldomero Cavalcante, aquela casa de detenção deverá receber mais reeducandos. ?Na verdade, a capacidade do Ciridião Durval é para 320 detentos. Temos no momento 323, apenas mais três presos. Tecnicamente e estruturalmente significa que o limite está estourado. É superpopulação. Aliás, no início do mês chegamos a ter 11 detentos a mais. Então, a minha preocupação é com a chegada de mais pessoas presas de delegacias, por determinação da justiça, quando não tem o que se discutir. É encontrar espaço para abrigar o sentenciado?, explica o capitão Alessandro Paranhos Prado, que mantém quatro pessoas por cela e tem um total de 64 módulos. Quanto ao fator segurança, o diretor diz que o prédio carece, com urgência, melhorar o sistema, adequando-o à condição de presídio de segurança mínima. ?Por se tratar de uma questão de sigilo e segurança dos presos e funcionários, não posso apontar vulnerabilidade na construção da prisão. No entanto, estas questões estão sendo corrigidas no dia a dia. Mesmo por que a nossa meta é efetivamente evitar distúrbios, homicídios e fugas. Recebemos o reforço de 40 policiais civis treinados que estão operando na área de segurança. Temos também agentes penitenciários qualificados e, em caso de tentativa de fuga ou rebeliões, temos o Batalhão de Operações Especiais (Bope) para acionar?, frisa o diretor. Paranhos explica que, além da estrutura operacional e de segurança, conta também com o sistema de circuito de televisão monitorando 24 horas todas as dependências do Ciridião Durval. O operador declara que pode frustrar fugas e rebeliões através do monitoramento. ?Qualquer movimento suspeito, comunico ao diretor que mobiliza a segurança. Ela entra em ação e todo o sistema é ocupado pela polícia?, frisa o operador. Rebeliões O capitão Paranhos alerta que fugas e rebeliões ocorrem por conta de vários fatores. Primeiro porque quem está preso quer mais é fugir. Tem casos de detentos que não foram julgados ainda e resolvem encontrar meios para sair da prisão. ?Respeitando as regras e o Código de Direitos Humanos, o detento é tratado com decência. Tem uma boa alimentação, recebe visitas duas vezes por semana, tem assistência jurídica, representantes da Defensoria Pública Estadual, assistência médica e o respeito dos que representam o presídio. No entanto, sempre esbarramos em problema?, diz o capitão Paranhos.

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