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Ex-PM acusado de assassinato � condenado a 72 anos de pris�o

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O ex-soldado PM Jovânio de Brito Silva, acusado de participar da chacina da Praça Arnon de Melo, ocorrida há cerca de seis anos, foi condenado, na noite da última segunda-feira, a 72 anos de prisão, em julgamento presidido pela juíza da 2a Vara, Nirvana Melo, no Fórum de Maceió. Outro acusado, que também já foi julgado no processo, foi o ex-soldado Ronaldo Barbosa da Silva, condenado a 52 anos, mas recorreu da sentença. Na chacina, ocorrida no dia 15 de novembro de 1996, foram mortos os jovens Marcos Henrique Souto Maior Júnior, 17, Benivaldo Moura da Costa, 18, Maria de Fátima Araújo, 19, e Maria das Graças da Silva, 32, além de saírem feridos Wagner Silva Filho e Fábio Silva de Araújo. Maria José dos Santos, 25, testemunha ocular do crime, foi assassinada em sua residência, no Pinheiro, este ano, na véspera de prestar depoimento na Justiça. Ronaldo Barbosa foi julgado primeiro porque não apelou da sentença de pronúncia, enquanto Jovânio ? que cumpre pena no Presídio Baldomero Cavalcanti, por envolvimento em assaltos e roubo de veículos, praticados pela gangue fardada - recorreu da sua pronúncia, que foi mantida pelo Tribunal de Justiça e acabou indo a julgamento. Por não ter havido unanimidade dos jurados (foram 4 votos contra 3) o advogado Welton Roberto deve recorrer da sentença. Jovânio e Ronaldo foram pronunciados a partir do reconhecimento feito por testemunhas oculares da ocorrência, entre elas, Maria José e Josival Oliveira, que viram três dos criminosos descerem de um Opala preto e praticarem a chacina.

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