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Diretor confirma que policial era investigado

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O diretor Central de Polícia Civil, Roberto Lisboa, negou, ontem, ter afirmado que o policial civil Valter Dias Santana participava de um grupo de extermínio. Confirmou que ele havia sido citado numa carta-denúncia que acusava policiais civis e militares, inclusive delegados de carreira, de uma série de crimes ocorridos no Estado. Ele revelou que há uma investigação no sentido de apurar o que está se tratando como um dossiê. O policial civil Valter Dias foi assassinado a tiros, dentro de seu veículo Palio, placa HUJ 4687/CE, por volta das 8 horas, num trecho da Via Expressa, próximo à Churrascaria Três Irmãos, na manhã da última segunda-feira, com mais de uma dezena de tiros dos mais variados calibres. Sua esposa Tânia Dias ficou ferida. O delegado Roberto Lisboa declarou ter determinado que todas as pessoas que estão sendo apontadas como suspeitas sejam submetidas a exames residuográficos (para identificar resíduo de pólvora nas mãos)e que poderão ter suas armas recolhidas para exames de balística no Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Alagoas. Pelo menos dois suspeitos passaram por exames policiais, na última terça-feira. Ele confirmou que o delegado do 4º Distrito, Manoel Bezerra, conduzirá as investigações, mas não descartou que pode receber a colaboração de outros delegados e mesmo de policiais civis que estão se colocando à disposição para ajudar a esclarecer a morte do colega. Inimigos O diretor do Departamento Central da Polícia Civil não acredita haver relação entre o dossiê e a morte de Valter Dias, um policial que teve problemas e adquiriu inimigos em virtude de seu trabalho, a exemplo de outros policiais. Sobre a carta-denúncia, Roberto Lisboa informou que 50 por cento dos casos apontados foram esclarecidos pela polícia e levados ao conhecimento da Justiça. Os casos de autoria desconhecida permanecem em fase de investigação, entre eles, a morte de Ebson Vasconcelos, o ?Eto?, testemunha do assassinato de Sílvio Vianna.

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