Policiais civis e militares amea�am deflagrar greve por reajuste salarial
Policiais civis e militares ameaçam fazer uma nova paralisação, caso o governo estadual não conceda reajuste salarial para as duas categorias. O alerta foi feito pelo presidente do Sindpol, José Carlos Fernandes, durante ato de protesto realizado ontem
Por | Edição do dia 19/03/2002 - Matéria atualizada em 19/03/2002 às 00h00
Policiais civis e militares ameaçam fazer uma nova paralisação, caso o governo estadual não conceda reajuste salarial para as duas categorias. O alerta foi feito pelo presidente do Sindpol, José Carlos Fernandes, durante ato de protesto realizado ontem na frente do Fórum, no Barro Duro. Ontem, foi iniciado o processo que apura a participação de seis militares na greve realizada em junho do ano passado. Dentre os denunciados, está o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Wagner Simas. Já José Carlos Fernandes responde a processo na Justiça comum. Vamos parar novamente em agosto, mês da nossa data-base, se o governo não conceder reajuste salarial, disse o presidente do Sindpol, que voltou a criticar o governo Ronaldo Lessa pela perseguição política que está sendo praticada contra os sindicalistas que lideraram a greve das duas polícias. O protesto, que reuniu vários sindicalistas, durou toda a tarde. Ontem, foram ouvidos dois militares. As audiências acontecem até amanhã, quando prestam depoimento mais quatro militares. Advogado O advogado Ednaldo Barbosa morreu, ontem à tarde, vítima de ataque cardíaco, quando participava de uma sessão de júri no Fórum. No meio do julgamento, ele passou mal, falecendo logo em seguida. Barbosa fazia a defesa do pedreiro José Roberto Alexandre, acusado de ter participado do assassinato do fiscal de renda Walter Ribeiro dos Santos, ocorrido em agosto do ano passado. Com a morte do advogado, o conselho de sentença foi dissolvido. A Justiça irá marcar novo julgamento.