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Fam�lia cobra empenho da pol�cia para prender assassino de Bernardo Oiticica

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BLEINE OLIVEIRA/RÓDIO NOGUEIRA O grande anseio da família do empresário Bernardo Oiticica, assassinado há pouco mais de dois meses, é que a polícia consiga cumprir o mandado de prisão preventiva decretado contra Francisco Oiticica Quintella Cavalcante, primo da vítima e indiciado como autor do crime. O advogado Everaldo Patriota manifestou o reconhecimento da família do empresário à forma como as instituições do Estado, como a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário, agiram logo após o assassinato. ?Todos estão cumprindo com seus deveres, agindo com eficiência, atendendo a todas as normas legais?- afirmou Patriota. Entretanto, os familiares de Bernardo Oiticica, um dos proprietários da Usina Santa Clotilde, entendem que todo o trabalho realizado até agora perde o sentido se a polícia não conseguir prender o acusado. ?Rogamos que as ações destinadas a isso sejam positivas?- acrescenta o advogado. Assassinato No último dia 25, completaram-se dois meses do assassinato do empresário. O crime ocorreu no dia 25 de abril deste ano, no município de Rio Largo, quando, durante uma discussão com Francisco Quintela, conhecido como Chico, no escritório da usina, Bernardo foi atingido por tiros de uma pistola PT calibre 380, disparados à queima-roupa. No inquérito, concluído antes do prazo pelo delegado de Rio Largo, Oldemberg Paranhos, Chico é acusado de crime hediondo, de natureza dolosa. Nos próximos dias, a família da vítima vai promover uma campanha, com divulgação em jornais, para marcar os dois primeiros meses do assassinato e assim cobrar a ação do Estado com a finalidade de prender o acusado. ?O que desejamos agora é que a polícia ostensiva cumpra o mandado de prisão? - afirma o advogado Everaldo Patriota. Ele cobra a ação do Estado, mas reconhece e destaca o esforço desenvolvido pela polícia para que Chico Quintella seja capturado, seguindo, inclusive, informações fornecidas pela família da vítima. Inquérito Após tomar o depoimento de 12 pessoas sobre o assassinato do industrial Bernardo Gondim Oiticica, o delegado Oldemberg Paranhos concluiu o inquérito no período de 30 dias e o enviou à Justiça apontando como autor do crime Francisco Oiticica Quintela, 32, (primo da vítima) que utilizou uma pistola PT calibre 380 para cometer o assassinato e depois fugir no Fiat Uno de placa MUT-5794-AL, de propriedade da usina. ?O homicídio praticado pelo Francisco Oiticica Quintella foi hediondo. Ele premeditou a execução e tem caráter doloso. Então, havia intenção de cometer o crime, pois tinha como objetivo assumir cargos importantes na usina. Solicitei a prisão preventiva dele e a Justiça decretou incontinente. Portanto, o senhor Francisco Oiticica é um foragido?, explica o delegado. Um dos depoentes, o engenheiro eletricista Rogério Oiticica, irmão da vítima, testemunha ocular do crime, disse à autoridade policial que Chiquinho, como era tratado pela família, era pessoa muito ligada a Bernardo, com quem costumava participar de festas.

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