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Nº 5808
Polícia

Chacina: trabalhador rural, filha e garoto s�o assassinados a tiros

Sucursal Arapiraca – A Polícia Civil de Delmiro Gouveia,  a 285km de Maceió, deu início,  ontem pela manhã, às investigações em torno da chacina  praticada a tiros de revólver calibre 38, na noite do último  domingo, contra três pessoas  de uma mesma fam

Por | Edição do dia 20/03/2002 - Matéria atualizada em 20/03/2002 às 00h00

Sucursal Arapiraca – A Polícia Civil de Delmiro Gouveia,  a 285km de Maceió, deu início,  ontem pela manhã, às investigações em torno da chacina  praticada a tiros de revólver calibre 38, na noite do último  domingo, contra três pessoas  de uma mesma família, todos  residentes no Sítio Olho D’Água de Fora, zona rural de Água Branca. Segundo informações da Polícia Militar do município, o crime só foi descoberto na tarde da última segunda-feira, quando a matriarca da família regressou de uma viagem e se deparou com os corpos crivados de balas e espalhados pela casa. O trabalhador rural Antônio Cavalcante Lacerda, de 80 anos, sua filha Maria Virgulino Lacerda, de 35 anos, e um garoto de 11 anos, identificado apenas como Sérgio (seu grau de parentesco ainda é desconhecido) foram mortos à queima-roupa com mais de 20 tiros de revólver. “Quem descobriu a chacina foi a esposa de Antônio. Ela voltava de viagem e quando entrou em casa se deparou com os corpos espalhados e com vários buracos de bala”, conta o policial militar Roberval da Silva Lima. Muitos tiros Ele e outro colega de trabalho foram os primeiros a chegar ao local da chacina, distante mais de uma hora de carro do centro de Água Branca. “A mulher estava deitada na cama, o senhor na cozinha e o garoto na sala. Eram inúmeras as perfurações provocadas por tiros deflagrados principalmente na cabeça das três vítimas”, explicou o PM Roberval da Silva. Os corpos foram transportados pela PM de Água Branca ao hospital da cidade. Ainda de acordo com a PM, os enterros ocorreram no mesmo dia, no cemitério da cidade. Embora as polícias da região venham trabalhando no caso desde segunda-feira, ainda não se sabe qual a causa da chacina. “Ainda não se tem qualquer pista sobre os assassinos nem também sobre os motivos do crime”, ressalta Roberval Silva. Diligências Ontem pela manhã, uma equipe de agentes da Delegacia Regional de Delmiro Gouveia dirigiu-se a Água Branca para dar início aos levantamentos acerca do crime. Os policiais estiveram no local do crime, uma residência encravada no meio da caatinga e isolada de qualquer outra casa. “Ainda não conseguimos localizar testemunhas em virtude de não existir uma casa sequer num raio de dois quilômetros”, completou Roberval.

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