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Nº 5814
Polícia

Secret�rio Tutm�s Airan tenta evitar transfer�ncia de presos

O secretário de Justiça e Cidadania, Tutmés Airan, contestou a decisão do juiz Jamil Hamil, da Vara de Execuções Penais, e conseguiu junto ao Tribunal de Justiça, através do desembargador Fernando Tourinho , anular a transferência pelo prazo de oito dias.

Por | Edição do dia 20/03/2002 - Matéria atualizada em 20/03/2002 às 00h00

O secretário de Justiça e Cidadania, Tutmés Airan, contestou a decisão do juiz Jamil Hamil, da Vara de Execuções Penais, e conseguiu junto ao Tribunal de Justiça, através do desembargador Fernando Tourinho , anular a transferência pelo prazo de oito dias. Esta informação já passada para os detentos os deixou mais calmos mas eles querem que a decisão seja anulada de uma vez. O tenente Marcel Fortes, diretor-geral do Instituto Penal São Leonardo, disse ontem que a data da transferência foi adiada pela Justiça e que o secretário Tutmés Airan está em Brasília para tentar, junto ao Superior Tribunal de Justiça, anular de forma definitiva a transferência dos 28 detentos ameaçados de morte por um grupo do Baldomero Cavalcanti. “Ontem, logo cedo, os presos ficaram nervosos e iniciaram uma rebelião em vários setores do São Leonardo. Mas nada foi destruído porque acionei a polícia e logo em seguida recebi a informação oficial de que a transferência estava adiada. Os presos então pararam de agitar e o quadro voltou à normalidade”, relata o tenente Marcel Fortes, diretor do presídio, que está preocupado com o futuro desses 28 detentos relacionados para a transferência. Marcel Fortes reforçou que o grupo realmente está marcado para morrer e que presta serviço à direção. “Não se trata de uma guarda particular mas eles desarmam colegas que escondem estiletes entre outros tipos de armas. É lógico que são chamados de “cabuetas” por alguns colegas”, frisa o tenente Marcel Fortes. Ele disse que se a Justiça determinar a transferência pode ocorrer um banho de sangue no Baldomero Cavalcanti. “Os 28 presos condenados pela Justiça têm que cumprir suas sentenças no Baldomero Cavalcanti”, explica Marcel Fortes.

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