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Nº 5759
Polícia

Presos se rebelam por causa de remo��o para Baldomero

Um princípio de rebelião, na manhã de ontem, no Instituto Penal São Leonardo, mobilizou 150 soldados do Pelotão de Operações Especiais da Polícia Militar de Alagoas (Bope) e vários policiais civis. Vinte e oito detentos marcados para morrer, que seriam

Por | Edição do dia 20/03/2002 - Matéria atualizada em 20/03/2002 às 00h00

Um princípio de rebelião, na manhã de ontem, no Instituto Penal São Leonardo, mobilizou 150 soldados do Pelotão de Operações Especiais da Polícia Militar de Alagoas (Bope) e vários policiais civis. Vinte e oito detentos marcados para morrer, que seriam transferidos para o Baldomero Cavalcanti, iniciaram a mobilização e contaram com a solidariedade dos cerca de 340 presos. O movimento começou às 6h, mas acabou sendo controlado pelos policiais. Leonardo da Silva Ferreira, 23, condenado a 5 anos por assalto à mão armada e líder dos rebelados, disse que se a Justiça efetivamente mandar esse grupo para o Baldomero Cavalcanti, vai estar assinando o atestado de óbito de todos eles e se responsabilizando por um banho de sangue entre detentos. “Nós, os 28 presos relacionados para esta transferência, somos pessoas de confiança da direção do presídio. Somos considerados por alguns que estão no Baldomero como dedo-duro”, explica Leonardo da Silva Ferreira. Leonardo aponta os detentos do Baldomero Cavalcanti Cícero, “Fininho”, “Guga”, “Preto”, Ferreira, “Serginho” e “Cabeção” como líderes do comitê de recepção escalados para matar os 28 reeducandos que não querem sair do São Leonardo. “Nosso papel como pessoas de confiança do diretor é colaborar no que for possível para evitar mortes. Mas estamos sendo mal-entendidos”, salienta Leonardo da Silva Ferreira, que é natural da Paraíba. Os presos relacionados para a transferência prometem realizar nova rebelião caso sejam efetivamente transferidos do presídio São Leonardo para o Baldomero.

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