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Antes de ser fuzilado, policial gritou nomes dos assassinos

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O policial civil e estudante de Direito Sivaldo José de Souza Feitosa, 37, segundo declaração prestada à polícia, por uma testemunha, no momento em que tentava fugir, na noite da última terça-feira, no Conjunto Virgem dos Pobres, no Vergel do Lago, revelou, aos gritos, os nomes dos quatro autores da execução, que estão sendo mantidos em sigilo pela polícia. A informação está sendo investigada pela cúpula da Secretaria de Defesa Social e pelo delegado especial Flávio Saraiva. ?Estou entrando no caso e não disponho, ainda, de detalhes sobre o assassinato do policial civil Sivaldo?, ressaltou Saraiva, que hoje deve interrogar outras testemunhas, no prédio do 3º Distrito Policial, na Ponta Grossa. Sivaldo José, que estava lotado no Departamento de Polícia da Capital (Depoc), havia deixado a residência do pai em seu veículo, um Gol branco, de placa MUB-6252-AL, por volta das 22h, com destino a sua residência, na Avenida Senador Rui Palmeira, no Vergel do Lago (ele morava próximo ao genitor), quando percebeu que estava sendo seguido por quatro homens que, ocupando um Logus preto, começaram a disparar suas armas. O policial abandonou o veículo e correu cerca de 50 metros, mas acabou sendo atingido com cerca de 25 tiros de pistola, segundo o médico Sidney Pinto, do Instituto Médico Legal Estácio de Lima. Após o crime, os autores fugiram, tomando destino ignorado. O delegado Antônio Monteiro, diretor de Polícia da Capital (Depoc), que acompanha o trabalho de apuração, diz que ainda é prematuro apontar causas e autores do homicídio. Veículo do policial foi atingido por 48 disparos O automóvel Gol, de cor branca, placa MUB-6252-AL, do agente policial Sivaldo José de Souza Feitosa, segundo levantamento feito pelo Instituto de Criminalística (IC), continha 48 perfurações de bala. O agente começou a ser fuzilado ainda dentro do seu veículo e, mesmo ferido, conseguiu abandonar o carro e tentar se proteger dos inimigos. Dentro do Gol, os policiais recolheram sua pistola, municiada, e objetos de uso pessoal, como Carteira de Identidade funcional. Os projéteis recolhidos pelos peritos estão sendo submetidos a exames que serão revelados em 30 dias e enviados para o presidente do inquérito, delegado Saraiva. Pelo menos dez pessoas, que estavam em um estabelecimento comercial, do outro lado da pista, e testemunharam o homicídio, serão notificadas a prestar declarações. A polícia não confirma, mas existe a informação de que alguns homens observaram a saída da vítima de um bar e foram atrás para matá-lo. Os assassinos estão sendo procurados por grupos especiais da Polícia Civil, por determinação do delegado Antônio Monteiro. A Secretaria de Defesa Social investiga até que ponto Sivaldo José teria inimizade com o também policial civil Valter Santana Dias Lima, 38, emboscado dentro de seu Pálio, de placa HUJ-4687-CE, e morto com vários tiros, na manhã do dia 2 de junho, na Via Expressa. Também apura se ele é mais uma vítima do crime organizado e se o caso se trata de queima de arquivo. ?A secretaria está fazendo uma investigação aprofundada. Todas as pistas estão sendo checadas. Até porque o papel da polícia é esclarecer crimes. Trabalhamos para que as mortes de Valter e Sivaldo sejam efetivamente esclarecidas?, garante o delegado Antônio Monteiro.

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