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Nº 5759
Polícia

Policiais realizam mais um protesto no F�rum

Com críticas ao governo e ao comando da Polícia Militar, sindicalistas voltaram ontem à tarde a fazer manifestação da porta do Fórum, no Barro Duro, onde estavam sendo realizadas audiências do processo que apura a invasão em quartéis por militares grev

Por | Edição do dia 21/03/2002 - Matéria atualizada em 21/03/2002 às 00h00

Com críticas ao governo e ao comando da Polícia Militar, sindicalistas voltaram ontem à tarde a fazer manifestação da porta do Fórum, no Barro Duro, onde estavam sendo realizadas audiências do processo que apura a invasão em quartéis por militares grevistas. Um dos ouvidos no Inquérito Policial Militar (IPM) foi o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Wagner Simas. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, José Carlos Fernandes, voltou a criticar o governo pela sua pretensão de conceder reajuste salarial aos delegados de Polícia e procuradores do Estado, “que passariam a ganhar cerca de R$ 9 mil, enquanto que a PM recebe R$ 400,00”, disse, lembrando que eles pretendem cruzar os braços no mês de agosto, caso o governo não conceda aumento para a categoria. Diante do barulho provocado pela manifestação, que acontece desde a segunda-feira, juízes que trabalham na parte da frente do prédio determinaram a retirada do carro de som, que estava do outro lado da rua. O pedido foi feito por uma guarnição da PM, que estava acompanhando o protesto. “Vamos sair agora porque a manifestação já estava terminando”, disse José Carlos, que também responde a inquérito na Justiça comum por ter invadido um quartel da PM durante a paralisação do ano passado. No total, seis PMs respondem a IPM por terem feito panfletagem em quartéis e “invadido” o 1o  Batalhão de Polícia para convocar  a categoria ao aquartelamento. “É  inadmissível o governo perseguir e punir um policial, que é trabalhador, por ele reivindicar seus direitos”, afirmou José Carlos.

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