Agricultor � assassinado com tr�s tiros e irm�o jura vingan�a
Meu irmão era um homem trabalhador e não merecia morrer como um cachorro. A família está revoltada e vai vingar o assassinato de Antônio Paulino dos Santos, que deixou quatro filhos na orfandade, desabafou o agricultor Paulo Paulino dos Santos, 37, i
Por | Edição do dia 21/03/2002 - Matéria atualizada em 21/03/2002 às 00h00
Meu irmão era um homem trabalhador e não merecia morrer como um cachorro. A família está revoltada e vai vingar o assassinato de Antônio Paulino dos Santos, que deixou quatro filhos na orfandade, desabafou o agricultor Paulo Paulino dos Santos, 37, irmão da vítima executada com três tiros dentro de um mercadinho, às 18h30 de terça-feira, pelo comerciante Francisco Santos, na cidade de Cajueiro. O autor do crime, segundo a polícia, fechou o estabelecimento comercial e está foragido. Ontem, no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, para onde o cadáver foi trasladado, Paulo Paulino dos Santos explicou que seu irmão teve uma discussão com o filho de uma namorada dele, que o ameaçou de morte, apontando para ele uma pequena faca. Meu irmão se assustou, entrou no mercadinho do Francisco talvez para se esconder. O autor do crime pegou um revólver e tirou a vida do meu irmão, sem nenhum motivo, salienta Paulo. Antes de viajar para a cidade de Cajueiro, Paulo Paulino disse que acredito na Justiça mas justiça será feita de alguma forma porque foi revoltante o que ocorreu com meu irmão, executado sem motivo algum. Primeiro vamos sepultar o Antônio. Depois vamos pensar no que será feito em nome de uma pessoa que perdeu a vida sem nunca ter feito mal a ninguém, explica Paulo Paulino, que reside com a família na zona rural de Cajueiro. Policiais que trabalham na cidade realizam diligências com o objetivo de tentar localizar e capturar Francisco Santos.