Polícia
Atraso de laudo emperra inqu�rito da morte de policial

O atraso da conclusão do laudo do exame residuográfico, realizado em pelo menos três policiais civis e um militar, suspeitos de envolvimento no assassinato do também policial Valter Santana, emperrou o desenvolvimento do inquérito que apura o crime, ocorrido na Serraria, na manhã do último dia 2 de junho. Até o momento, o Instituto de Criminalística não explicou o motivo de não ter concluído o trabalho que demora, normalmente, 15 dias. O assassinato de Valter Santana está sendo investigado pelo delegado do 4º Distrito, Tarcísio Vitorino, que já ouviu dois policiais civis, na condição de suspeitos. Robson Rui Gomes de Araújo, que a polícia supõe que seja um dos homens que estavam no veículo Brava, usado para interceptar o Palio de Valter, foi ouvido no prédio da Secretaria de Defesa Social e declarou que sequer estava em Maceió, no dia do homicídio. O policial Alfredo de Souza Pontes também foi ouvido pelo presidente do inquérito, declarando que não tinha inimizade com a vítima e acrescentou, inclusive, que estava de plantão na Delegacia de Rio Largo, onde está lotado, na manhã em que ocorreu o crime. O policial civil Sivaldo Feitoza, que teria sido o pivô da morte de Valter Santana, foi submetido a exame residuográfico, dois dias após a morte do outro policial, mas acabou assassinado com mais de uma dezena de tiros, à porta de sua residência, no Dique Estrada, bairro do Vergel do Lago, antes de ter prestado depoimento ao delegado Vitorino. O delegado anunciou que outros policiais devem ser ouvidos, esta semana, entretanto, não revelou suas identidades.