Polícia
Desmontada quadrilha que atuava em Palmeira

Sucursal Arapiraca ? Agentes da Delegacia Municipal de Palmeira dos Índios, distante 140 Km de Maceió, prenderam, ontem pela manhã, na periferia da cidade, cinco integrantes de uma quadrilha de assaltantes que vinha arrombando e roubando eletrodomésticos em residências do povoado Palmeira de Fora, zona rural do município. Estão presos Geraldo Limeira, de 21 anos, conhecido como Negão; José Adriano Silva de Oliveira, vulgo Neném, 21; Edvânio de Araújo Timóteo, de 18; e Rogério dos Santos, de 19. Os três primeiros são de Paulista, em Pernambuco; o quarto, de Alagoas. A quadrilha foi desbaratada pela equipe do delegado municipal, Tarcizo Vitorino, que chegou a um dos assaltantes através de denúncias anônimas. Eles foram presos em locais separados. ?À medida que prendíamos um, este entregava outro?, informou um dos agentes. A polícia já conseguiu recuperar diversos botijões de gás, três aparelhos de televisão, um videocassete, bicicletas, dois aparelhos de som, porta-jóias e outros pertences de menor valor. Segundo informações da polícia, o material roubado era repassado por valores bem abaixo dos de mercado. Os agente passaram a manhã de ontem em diligências para tentar capturar outros dois integrantes da quadrilha, que ainda estão foragidos. Já o assaltante Wellington Ricardo de Lima, de 21 anos, natural de São Paulo, foi detido, na manhã de ontem, por uma guarnição da Polícia Militar em Palmeira dos Índios, quando estava no hospital da cidade, prestes a ser operado para a retirada de uma bala, alojada na perna direita. De acordo com a polícia, o rapaz já deu entrada nas delegacias de São Paulo, por estar envolvido com roubo à mão armada e participar de uma quadrilha de assalto a ônibus, na capital paulista. Os policiais que fizeram a prisão contam que Wellington Lima é foragido da polícia paulista e estava na cidade, escondido na casa de amigos ou parentes. Ele foi encontrado pela equipe de informações da PM, que, através de investigações, descobriu o horário e o dia da operação do acusado. ?Esse ferimento pode ter sido conseqüência de uma troca de tiros com a polícia ou outros bandidos?, dizem os policiais. A equipe montou campana com dois policiais dentro do hospital e outros quatro do lado de fora. Quando Wellington chegou, recebeu voz de prisão. Por causa da prisão, a operação acabou não acontecendo. ?A Justiça vai tomar as providências cabíveis neste caso?, disse o tenente Pedro, responsável pela campana.