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Nº 5814
Polícia

Morre na UE vigia que reagiu a assalto

Morreu na UTI da Unidade de Emergência de Maceió, às 18h20 de segunda-feira, o vigia Geraldo Pereira, 38, que ao reagir a um assalto na manhã do domingo, no Feitosa, foi ferido a golpes de faca e cacete por uma “galera” identificada pela polícia quando te

Por | Edição do dia 27/03/2002 - Matéria atualizada em 27/03/2002 às 00h00

Morreu na UTI da Unidade de Emergência de Maceió, às 18h20 de segunda-feira, o vigia Geraldo Pereira, 38, que ao reagir a um assalto na manhã do domingo, no Feitosa, foi ferido a golpes de faca e cacete por uma “galera” identificada pela polícia quando tentava entrar em um coletivo. O vigia Geraldo Pereira, naquela ocasião, matou a facadas Flávio Nascimento, 25, e feriu Maurício da Silva Santos, 29. Ontem, o policial civil José Barros explicou que o vigia reagiu contra um assalto no Feitosa. “Temos outras informações que vêm sendo checadas. Mas, a princípio, Geraldo Pereira foi cercado em um ponto de ônibus. Na ocasião, portava uma faca e reagiu. Matou um na hora e feriu outro. No entanto, foi atingido a facadas e cacetadas e veio a falecer”, relata o policial José Barros. No Instituto Médico Legal Estácio de Lima, para onde o cadáver foi trasladado, a família, apesar de nada falar, estava muito revoltada com a execução do vigia que residia na Rua Andrade Lima, 033, no bairro da Serraria, para onde se dirigia naquela manhã. Maurício da Silva Santos, primo de Flávio Nascimento, que foi ferido e preso em flagrante em depoimento prestado ao delegado Agnaldo Ramos, nega ser o autor das facadas aplicadas no vigia. E garante que ele não foi vítima de assalto como diz a polícia. “Fui em defesa do meu primo e acabei sendo ferido à faca pelo vigia. É bem verdade que aconteceu uma briga. Havia muita gente metida. Eu, sinceramente, não sei quem usou faca e cacete para agredir o cidadão”, relata Maurício, que está preso em uma das celas do 9º Distrito Policial, por ordem do delegado.

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