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Advogado abandona defesa de Cavalcante

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Alegando quebra de confiabilidade e pressões de ordem moral e psicológica, o advogado Welton Roberto apresentou ontem ao Tribunal de Justiça (TJ) o seu termo de renúncia na defesa do ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante, condenado a mais de 20 anos de prisão por envolvimento com a gangue fardada e porte ilegal de arma. Segundo foi apurado, Cavalcante teria ameaçado o advogado, por considerá-lo culpado pela perda de um recurso junto ao TJ. Telefonema Numa conversa por telefone ocorrida esta semana, o ex-militar teria chegado a falar para Welton Roberto que estava sendo vítima de uma conspiração para mantê-lo na cadeia e que o advogado estava perdendo prazo de recursos propositalmente. Welton Roberto, por sua vez, alegou que havia perdido o prazo de recurso porque estava na cidade de Santana do Ipanema (localizada a 204 Km de Maceió), cuidando de dois processos do próprio Cavalcante. Num dos processos ele é acusado de ser o mandante do assassinato do seu ex-caseiro, conhecido como Tó. De acordo com o advogado, o acompanhamento desses processos era mais importante do que a apresentação do recurso junto ao TJ. No termo de renúncia, o ex-defensor de Cavalcante ressalta que ?em atendimento aos preceitos éticos, respeito profissional e, acima de tudo, amor à advocacia, não aceita pressões de ordem moral e ou psicológica de qualquer sorte, muito menos quando estas advêm do seu próprio constituinte?, frisou ele, que vinha atuando na defesa do ex-militar há mais de dois anos. O advogado ressalta, ainda, no termo de renúncia apresentado ao Tribunal de Justiça, que o ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante assinou petição de Agravo Regimental com outro advogado, ?em dissonância total com os rumos e atos que deveriam ter seguido a condução lógica-científica-jurídica desta ação?. Mesmo desistindo de trabalhar com Manoel Cavalcante, o advogado Welton Roberto disse que irá continuar defendendo os irmãos do ex-tenente-coronel, Adelmo, Ademar e Marcos Cavalcante.

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