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Nº 5822
Polícia

Vi�va garante que marido assassinado reagiu a ass�dio

“A polícia, de forma equivocada, informou que meu marido, Flávio Nascimento de Moura, 25, morto no último dia 23, no Feitosa, pelo vigia Geraldo Pereira, era assaltante. Muito pelo contrário, o vigia tentou me assediar sexualmente, ocorreu uma briga e o F

Por | Edição do dia 03/04/2002 - Matéria atualizada em 03/04/2002 às 00h00

“A polícia, de forma equivocada, informou que meu marido, Flávio Nascimento de Moura, 25, morto no último dia 23, no Feitosa, pelo vigia Geraldo Pereira, era assaltante. Muito pelo contrário, o vigia tentou me assediar sexualmente, ocorreu uma briga e o Flávio acabou morto a golpes de faca”. A declaração é da doméstica Maria Soares da Silva, 30, viúva de Flávio Nascimento. Declarou que Maria Soares voltava de uma festa com o marido, dois filhos e em companhia de Maurício da Silva Santos, 29, primo de Flávio Nascimento, que na briga foi ferido pelo vigia e depois em depoimento ao delegado Agnaldo Cardoso Ramos, do 9º Distrito, confessou ter aplicado um golpe de faca, que um dia após provocou a morte do vigia Geraldo Pereira, na Unidade de Emergência Armando Lages. Maurício também relatou à polícia que o vigia, que estava também dentro do coletivo, ficou o tempo todo se aproximando da esposa de Flávio. E que em dado momento Flávio viu a cena e ficou furioso. Mas não sabia que o vigia portava uma faca na cintura e reagiu, matando-o na hora na presença dos filhos e da esposa, além dos muitos passageiros. O policial José Barros, chefe de serviço do distrito, relatou que durante o desenrolar das investigações os policiais descobriram a nova versão para o homicídio. Agnaldo Ramos vai interrogar a viúva de Flávio Nascimento por considerar fundamentais suas declarações do ponto de vista do inquérito policial. Segundo Maria Soares, o marido era servente de uma construtura e nunca em toda a sua vida se envolveu com bandidos. “Estou apenas colocando a verdade sobre o Flávio”, salienta Maria Soares da Silva.

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