“Chumbeta” � preso como�suspeito da morte de policial

O diretor Central de Polícia Civil (Decepoc), delegado Roberto Lisboa, informou, ontem, que um ?chumbeta?, identificado como ?Bitelo?, foi preso e recolhido ao quartel do Tigre, o grupo de operações especiais da Polícia Civil, acusado de envolvimento no assassinato do policial civil Valter Dias, crime ocorrido em junho. Ele teve sua prisão temporária decretada, no último fim de semana, pelo juiz Domingos de Araújo Lima Neto. O delegado admitiu que, além das prisões dos policiais Robson Rui e Alfredo Pontes, também suspeitos de participação no crime, outras cinco pessoas, entre elas ?Bitelo?, devem ser presas e interrogadas pela polícia por determinação da Justiça. No final da manhã de ontem surgiu a notícia, na Secretaria de Defesa Social, de que o ex-militar Teixeira e o ex-agente penitenciário Vanilo tinham sido presos. No entanto, o delegado Lisboa não confirmou a informação. Vanilo é citado num dossiê, publicado pela imprensa, esta semana, como sendo um dos homens que matou o universitário Flávio Humberto, crime ocorrido há cerca de duas semanas. O homicídio teria sido praticado por engano, visto que o alvo do atentado era o policial Valter Lima, cunhado de Valter Dias. Latrocínio Vanilo é suspeito também de praticar latrocínio, enquanto Teixeira é acusado, em outros documentos investigados pela polícia, de ter envolvimento em crimes de encomenda. O delegado Roberto Lisboa revelou que o policial Robson Rui está preso no Tigre. Ele será reinterrogado no inquérito que apura a morte de Valter Dias. Já o policial Alfredo Pontes voltou a não comparecer ao serviço, na manhã de ontem. Ele está lotado no Decepoc e será preso quando aparecer para trabalhar ou se apresentar ao diretor Central de Polícia Civil. Ele também é suspeito de ter participado do atentado contra Dias e, inclusive, chegou a ser interrogado na primeira fase das investigações, negando qualquer tipo de envolvimento na ocorrência.