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Nº 5759
Polícia

Casos de tuberculose assustam dire��o do pres�dio Baldomero

Cinco detentos do Presídio Baldomero Cavalcanti estão tuberculosos. Dois estão na enfermaria da prisão. Um está internado no Hospital Universitário (HU) e os outros dois no convívio normal. O assunto surgiu ontem, depois que um agente penitenciário ligou

Por | Edição do dia 17/01/2004 - Matéria atualizada em 17/01/2004 às 00h00

Cinco detentos do Presídio Baldomero Cavalcanti estão tuberculosos. Dois estão na enfermaria da prisão. Um está internado no Hospital Universitário (HU) e os outros dois no convívio normal. O assunto surgiu ontem, depois que um agente penitenciário ligou para as rádios de Maceió afirmando ter medo de ser contaminado pelos presos que estão doentes naquela prisão, que tem atualmente 520 detentos recolhidos em suas celas e módulos respondendo a processos criminais. Ontem, o capitão Alexandro Paranhos, diretor geral do presídio, confirmou a denúncia do agente penitenciário. Ele disse que os casos foram detectados há cerca de 15 dias e denunciados por um preso que, preocupado, procurou a direção para tratar do assunto. “Assim que fui informado comuniquei o caso ao setor médico da Secretaria Executiva de Ressocialização, que deslocou médicos para fazer uma avaliação. Os presos, que apresentavam sinais de tuberculose, foram conduzidos para a Unidade de Emergência Armando Lages e Hospital Universitário, onde passaram por uma bateria de exames”, afirma o diretor que, devido ao número de detentos, mostra-se preocupado com o caso. A médica Silma Oliveira, que trabalha na área de saúde do sistema prisional em Alagoas, garante não haver surto da doença e descarta risco de contaminação. Explica que a tuberculose nesse caso é comum por se tratar de um ambiente de confinamento. Ela entende que a preocupação do agente em ser contaminado é normal, mas garante que a situação está sob total controle. “Os presos estão medicados e sendo atendidos por nossa equipe médica. Então, não há motivo para pânico”, esclarece a médica Silma Oliveira.

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