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Nº 5759
Polícia

Sem despacho de juiz, pris�o de seguran�a de Beltr�o � retardada

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Por | Edição do dia 05/02/2004 - Matéria atualizada em 05/02/2004 às 00h00

A Polícia Civil aguardou, durante cinco dias, uma decisão do juiz Luciano Américo Galvão Filho, substituto da Comarca de Coruripe, para poder efetuar a prisão de um dos suspeitos no assassinato do vendedor de jóias José Cerqueira e do motorista Magelo da Silva, crime ocorrido em agosto do ano passado. Os delegados que apuram o duplo homicídio não informam a identidade do acusado, mas uma fonte da Justiça informou que existe um pedido de prisão temporária por 30 dias (por crime hediondo), assinado pelos delegados Marcílio Barenco, de Coruripe, e Mário Jorge Marinho, diretor-adjunto da Polícia Civil, contra o policial civil Jesse James Viana Neto. A solicitação formal aconteceu na tarde de sexta-feira, 30 de janeiro. O documento, datado do dia 27 de janeiro (três dias antes), foi entregue em mãos ao juiz Galvão, durante uma reunião, em Maceió. O juiz-substituto deixou ontem o cargo em Coruripe, porque o juiz titular, Carlos Henrique Pita Duarte, reassumiu. Galvão teria 24 horas, a partir do recebimento do pedido de prisão, para se pronunciar, segundo uma fonte judicial. O pedido é fundamentado pelos delegados em nove laudas. Explicam os delegados que Jesse James, conhecido por “Neno”, teria sido a última pessoa a ser vista com o vendedor de jóias em Coruripe, e há fortes indícios de sua participação no duplo crime. Destacam que ele, em liberdade, pode dificultar as investigações. Além de integrar a segurança do deputado estadual João Beltrão (PMDB), o policial é comerciante e vereador em Coruripe. Os delegados têm outro pedido de prisão temporária já pronto, mas este não foi entregue ao juiz Luciano Galvão. Solicitam a prisão de um militar, conhecido na região como “Droco”, que também participa da segurança do deputado. O documento deve ser entregue à Justiça na próxima semana.

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