O empresário Mário Jorge Uchoa, presidente do Sindicado do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado, afirmou, ontem, que os proprietários de postos de combustível deixam de prestar queixa dos assaltos porque não resolve o problema. No ano passado, segundo ele, os empresários do setor (maior arrecadador de ICMS em termos de grupos econômicos, pois contribuem com 25 por cento da arrecadação) tentaram um acordo junto à Secretaria de Defesa Social para resolver a questão dos assaltos, e receberam a promessa de que haveria um policiamento extra para impedir a ação dos assaltantes. Ação da polícia Por três meses, advertiu eles, houve um policiamento efetivo, conforme o prometido pelas polícias Civil e Militar. No entanto, a polícia acabou abandonando o trabalho. Mário Jorge admitiu que o policiamento trouxe uma queda significativa no número de assaltos a postos de combustíveis, em Maceió. Mário Jorge Uchoa considera que não é fechando os estabelecimentos em horários de maior risco que se inibe os assaltos, visto que se trata de um serviço de utilidade pública. “É preciso que a polícia trabalhe na repressão ao crime. A solução não é fechar os postos e sim agir contra os ladrões”, declarou ele. O empresário declarou que espera providências da Polícia Civil no sentido de identificar e prender a quadrilha que assaltou o posto São Cristovão, no Tabuleiro do Martins, na noite da última segunda-feira. Porém, aguarda o retorno do trabalho de policiamento junto aos postos.