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Rebeli�o e morte na ala de castigo do pres�dio Baldomero

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Os presos da ala do castigo do Baldomero Cavalcanti se rebelaram, na manhã de ontem, destruíram celas, incendiaram colchões e mataram a estocadas o detento José Djaelson da Silva, o “Salame”, tocando fogo em seu cadáver. O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) foi chamado, mas não chegou a invadir o presídio. O advogado Everaldo Patriota, do Conselho Estadual de Direitos Humanos, participou das negociações com os presos e, segundo ele, numa visita recente à instituição havia sido informado que alguns detentos disciplinados estavam na ala de castigo, o que estava causando insatisfação entre os usuários do sistema e a direção do Baldomero. Para ele, a rebelião no local era previsível. O secretário de Justiça e Cidadania, Tutmés Airan, chegou ao Baldomero Cavalcanti por volta das 9h30 e comandou as negociações com os detentos. Na oportunidade foi feita uma série de denúncias, inclusive de espancamentos, e os presos exigiam a demissão do diretor Herberth César. O detento “Val Tatuagem” chegou a afirmar que “Salame” foi colocado na ala para morrer. “Ele era dedo-duro da direção, por isto nós matamos”, declarou ele, na presença do secretário. Os presos “Val Tatuagem”, “Tonho Preto” e “Nal” lideraram a rebelião, que se limitou à ala do castigo, onde se encontram recolhidos 20 detentos, não atingindo os outros cinco módulos do presídio. José Djaelson da Silva tinha sido transferido recentemente do São Leonardo para o Baldomero, cumpria pena por tráfico de drogas.

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