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Ari senta hoje outra vez no banco dos r�us

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BLEINE OLIVEIRA Conhecido como um dos maiores traficantes de Alagoas, Amauri Soares Ferreira, o Ari, volta ao banco dos réus hoje. Desta vez ele vai responder pelo assassinato de José Maria da Silva, o ?Douglas?, crime praticado em outubro de 2000. Além de Ari, foram acusados pelo assassinato Carlos César de Lima, o ?Nego César?, hoje com 31 anos, e Marcos Antônio Costa dos Santos, o ?Marquinhos? - este já falecido. Tanto Ari quanto Nego César estão no Presídio Baldomero Cavalcanti, condenados por assassinato e tráfico. Em recente julgamento, Ari foi condenado a 19 anos e oito meses de reclusão pelo assassinato do aposentado Severino Macena Rodrigues, de 70 anos, em agosto de 1992, no Jacintinho. O traficante Amauri Soares Ferreira - conhecido no bairro de Mangabeiras, onde existe uma localidade que leva seu nome, o Morro do Ari, área de tráfico de maconha - terá ainda que responder pelo assassinato do policial militar aposentado João Vicente de Lima, o João Fuba, homicídio praticado em janeiro de 2001, no povoado Pescaria. O advogado de defesa do traficante, Pelópidas Argolo, requereu o adiamento, alegando a necessidade de apresentar novas testemunhas. O requerimento da defesa foi aceito pela juíza Nirvana Mello, da 3a Vara Especial Criminal, que adiou o julgamento para uma nova data, ainda a ser marcada. Da mesma forma que no processo que será julgado na tarde de hoje, Ari é acusado da prática de homicídio qualificado, sujeito a pena de 12 a 30 anos de reclusão. No julgamento de hoje, previsto para ser iniciado às 13h30, no Fórum do Barro Duro, Ari e Nego Cesar são acusados pela morte de José Maria da Silva Santos, conhecido como Douglas, assassinado com um tiro na cabeça, no dia 27 de outubro de 2000, nas proximidades do Ginásio do Colégio Estadual, no Centro. A vítima, que segundo consta do processo era usuária de drogas e envolvida com o tráfico, conheceu Ari no Presídio São Leonardo. Douglas chegou a ?trabalhar? para o traficante, com quem se desentendeu posteriormente em função da disputa por pontos de drogas. No depoimento que prestou à polícia, a viúva de Douglas apontou Ari como pessoa interessada na morte de seu marido. Segundo ela, a vítima e um outro traficante identificado como Fernando conseguiram escapar de uma tentativa de assassinato comandada pelo próprio Ari. José Maria, ou Douglas, estava em casa, segundo relato de seus familiares, quando recebeu um telefonema de Marcos Antônio da Costa, o Marquinhos, para ir ao Centro, onde fariam uma ?entrega? que lhe renderia R$ 150,00. Lá foi assassinado com um tiro na nuca. Quatro anos depois, Ari e Nego César serão submetidos a julgamento popular pelo crime. Também em dupla com Carlos César de Lima, o Nego César, o traficante Ari terá ainda que responder pelo assassinato de João Vicente de Lima, o João Fuba. Segundo o processo, João Fubá foi assassinado por ter participado de ações policiais que resultaram na prisão de Ari. Conforme consta do processo, Ari teria tentado subornar João Fuba, que foi subdelegado de Ipioca, quando, auxiliando o então delegado de Repressão às Drogas, João Domarques, prendeu o traficante. A vítima estava em pé, encostada no balcão de uma mercearia quando três homens se aproximaram e um deles, que foi identificado como sendo Nego César, disparou dois tiros contra o policial militar. Em seguida, Nego César, puxando-o pelo braço, arrastou o corpo até o leito da rua, onde seus dois comparsas efetuaram novos disparos. Nego César, então, levantou a camisa de João Fuba, tirando de sua cintura um revólver com o qual fez disparos contra as pessoas que estavam próximas. Um dos tiros atingiu Ricardo André Bezerra, que estava no balcão da mercearia. Os acusados fugiram num veículo modelo Kia, dirigido por Marcos Antônio Costa dos Santos, o Marquinhos, e no qual estava o próprio Ari. A data do julgamento desse crime será divulgada nos próximos dias.

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