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Nº 5759
Polícia

Assassina de m�e adotiva � condenada a 14 anos

O júri popular da 3a Vara Especial Criminal condenou ontem a 14 anos de prisão a jovem Cristina Maria Alves, 19, que matou com 61 facadas a  mãe adotiva Rosilene Barbosa da Silva. O crime ocorreu no dia 9 de outubro do ano passado, na residência da famí

Por | Edição do dia 24/04/2002 - Matéria atualizada em 24/04/2002 às 00h00

O júri popular da 3a Vara Especial Criminal condenou ontem a 14 anos de prisão a jovem Cristina Maria Alves, 19, que matou com 61 facadas a  mãe adotiva Rosilene Barbosa da Silva. O crime ocorreu no dia 9 de outubro do ano passado, na residência da família, no Conjunto Castelo Branco, bairro da Jatiúca. O caso chamou a atenção da polícia pelo número de perfurações encontradas no corpo da vítima, que foi morta após travar uma discussão da enteada. Cristina foi condenada por 5 votos a 2. O júri popular – formado por seis homens e uma mulher –não aceitou a tese da defesa, que alegou que a acusada praticara o crime por ter sido vítima de “coação moral irresistível”. No entanto, os jurados consideram que Cristina foi agredida moralmente antes de praticar o crime. Para o promotor Antiógenes Lira, o crime foi praticado de forma bárbara, quando a jovem teve a real intenção de matar a mãe adotiva. A promotoria comprovou através do laudo pericial que as facadas atingiram o braço, tórax e nuca, além de outros locais do corpo. A defesa tentou argumentar também que Rosilene vinha tentando ter uma relação amorosa com a própria filha adotiva, o que teria motivado o crime. Mas a tese não foi comprovada durante a instrução no processo criminal. Presa em flagrante, Cristina Alves estava presa no Presídio Santa Luzia desde novembro do ano passado. O advogado Francisco Sales disse que não irá recorrer da sentença.

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