Polícia
Motorista � assassinado em posto de�gasolina por causa de uma cerveja

Uma cerveja em lata foi o motivo da discussão que resultou no assassinato do motorista Edésio Lima da Silva, 27, que trabalhava no Alagoas Dá Sorte. Ele foi morto com um tiro. O acusado é um frentista do Posto Cidade, localizado no bairro do Jacintinho, identificado como Sandro, que fugiu. O crime, ocorrido no dia do aniversário da vítima, está sendo investigado pelo delegado do 6º Distrito, Antônio Monteiro de Souza Filho. Testemunhas do homicídio afirmaram que Edésio chegou ao posto de combustível em companhia da namorada, identificada como Roseli, e passou a beber cerveja em lata. Ele tinha começado a comemorar na véspera seu aniversário (3/3), e já passava das duas horas da madrugada. Algum tempo depois, ele perguntou quantas já havia bebido. Segundo o policial de plantão na CIAPC 3, Roberto Carneiro, Sandro falou que eram 12. Edésio afirmou que eram apenas 11. Houve um impasse no número de latas e eles acabaram discutindo. Os policiais da CIAPC 3, que arrolaram três testemunhas (a namorada e dois frentistas), disseram que Sandro jogou uma lata de cerveja no motorista, que revidou a agressão. O frentista sacou a arma e fez um disparo, que perfurou o tórax, lesionando os pulmões. Maria Pereira, tia da vítima, afirmou ontem no IML, enquanto aguardava a liberação do corpo, que seu sobrinho foi vítima de uma pessoa que não respeita a vida. Quem dá valor à vida não faz uma coisa dessas. Foi uma coisa absurda, sem motivo, afirmou ela. Sandra Lima da Silva, irmã de Edésio, estava em estado de choque e não acreditava que o irmão tinha sido assassinado. Quem matou meu irmão é uma pessoa muito violenta. Meu irmão era uma pessoa boa. Era o único dos irmãos que não era evangélico, frisou ela, acrescentando estar preocupada com o pai, que é hipertenso. (EF)