Polícia
Ind�cios apontam rela��o entre morte e a agress�o

Pelo que o delegado conseguiu reunir em quatro dias de investigações sobre a morte de Klebson, os indícios apontam para a existência de uma relação entre o espancamento ocorrido em julho e o posterior assassinato, no último fim de semana. Os quatro amigos que estavam com Klebson descartam a hipótese de crime de latrocínio (assalto seguido de morte), conforme se chegou a especular na última segunda-feira. Eles admitem não ter visto nenhum dos pitboys, inimigos de Klebson, durante o show ou no percurso entre a portaria da casa de espetáculos e o local do atentado que resultou na morte do estudante. Ameaças de morte Kátia Almeida declarou à polícia que seu filho não tinha inimigos até se envolver na confusão da boate Uau, em Jaraguá. Disse que Klebson passou a receber ameaças de morte desde que seus agressores Charlão, Leleco e Paulo Henrique deixaram o presídio Cirydião Durval, em dezembro do ano passado. Tiago Lira foi inocentado do crime, logo após ter sua prisão decretada. Fora de Maceió O delegado foi informado de que, dos quatro indiciados pelo então delegado do 4º Distrito, Dalmo Lima Lopes, no espancamento da boate Uau, somente Paulo Henrique está em Maceió. É preciso esclarecer quando eles viajaram. A informação da viagem, para mim, não descarta nada, frisou ele. O delegado declarou não ter informações oficiais sobre eles. Vou notificar primeiro o Charlão. Se for necessário, ouvirei os demais, completou. O advogado de defesa dos três acusados pelo espancamento de Klebson Almeida, Raimundo Palmeira, voltou a informar que Charlão está no Rio de Janeiro, trabalhando em uma loja de artigos esportivos, no bairro de Ipanema, desde o dia 31 de janeiro. (EF)