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quinta-feira, 27/03/2025 | Ano | Nº 5932
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PF prende acusados de chefiar tr�fico em AL

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EDNELSON FEITOSA A Polícia Federal (PF) prendeu no final de semana dois homens acusados de serem os maiores traficantes de maconha de Alagoas. José Aldo Cassiano, o Aldo, e Roberto Amaro do Nascimento, o “Betão”, são apontados como responsáveis por metade da venda do produto no Estado. Segundo o delegado de Repressão a Entorpecentes da PF, André Santos Costa, com essas prisões, duas toneladas de maconha deixarão de ser comercializadas este ano, principalmente nos municípios de Maceió, Arapiraca e Penedo, onde eles são suspeitos de manter bases montadas para venda da droga. José Aldo Cassiano foi preso na última sexta-feira, no terminal rodoviário de São Miguel dos Campos, a 60 quilômetros de Maceió, quando desembarcava de um ônibus da Real Alagoas, procedente de Aracaju, com sete quilos e meio de maconha do Paraguai. Ele foi braço direito do traficante Amauri Barbosa, o Ary, do “Morro do Ary”, e assumiu o controle da venda de maconha nos bairros do Jacintinho e Benedito Bentes, em Maceió, desde a prisão do então chefe do tráfico, que hoje cumpre pena no Presídio Baldomero Cavalcanti. O delegado federal André Costa declarou que 200 quilos de maconha – metade da droga apreendida pela PF, em Alagoas, no ano passado –, pertenciam a Aldo. Na maioria das apreensões do ano passado, as “mulas” (pessoas responsáveis pelo transporte da droga) afirmavam que a maconha vinha de São Paulo e que pertencia ao herdeiro de Ary. As apreensões ocorreram em ônibus interestaduais, que vinham do sul do País. Na última quarta-feira, Claudinete Tenório da Silva, 23 anos, foi presa em Marechal Deodoro, num ônibus da Real Alagoas, que vinha de Aracaju para Maceió, com sete quilos de maconha. Ela confirmou que trouxe a maconha para “Aldo” e que havia trocado de ônibus na capital de Sergipe, numa tentativa de burlar a fiscalização desencadeada pela PF, nos últimos meses. Na sexta-feira, foi o próprio Aldo que tentou passar com a droga. Ele desconhecia a prisão da cúmplice e, por isso, realizou idêntica estratégia para fugir da Polícia Federal. Segundo o delegado, José Aldo Cassiano tinha prisões preventivas decretadas pela Justiça, por tráfico de droga e por dois crimes de homicídio em Maceió. Ele vinha sendo caçado pela PF desde o dia 5 de outubro do ano passado, quando duas mulheres foram presas com 50 quilos de maconha, numa operação da PF também em ônibus. Prisão Clauderlúcia Maria de Morais havia acabado de desembarcar de um ônibus interestadual, nas imediações do Posto 100, em Bom Parto, quando foi abordada pelos policiais. Ela vinha de São Paulo e informou que a maconha era do traficante Aldo. “Desde então, concentramos investigações no sentido de identificar, localizar e prender o traficante”, garantiu o delegado André Costa, “principalmente porque ele jamais havia sido preso”. A Polícia Federal tem informações de que Aldo não tem pontos-de-venda de maconha somente em Maceió. Ele trafica droga em outros municípios do Estado, inclusive Arapiraca.

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