loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
segunda-feira, 24/03/2025 | Ano | Nº 5929
Maceió, AL
28° Tempo
Home > Polícia

Polícia

Laudo sobre morte de jovem sai hoje

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

BLEINE OLIVEIRA Repórter Mesmo depois de ouvir mais de 20 pessoas, o delegado de Murici, José Robson Coutinho Medeiros, diz ainda não ter pistas suficientes para esclarecer a morte da adolescente Juliana Cassiano da Silva, de 17 anos. O corpo da jovem foi encontrado nas margens do Rio Mundaú, seminu, na manhã da última terça-feira, 12. Juliana desapareceu de casa, localizada num bairro pobre, na periferia da cidade, na noite de domingo, 10, depois de passar algumas horas num bar nas proximidades de sua residência. Para o delegado, não há elementos suficientes para indiciar qualquer pessoa. Mas Robson Coutinho garante que as investigações continuarão até que a polícia possa dizer se a jovem foi estuprada e em seguida assassinada, como afirmam seus familiares, ou se morreu afogada acidentalmente. Ele espera receber hoje o laudo do Instituto Médico Legal, que vai revelar o que provocou a morte de Juliana Cassiano. “Estive com o dr. Gérson Odilon (perito do Instituto de Criminalística) a quem pedi uma perícia aprofundada” - afirma o delegado, explicando que assim poderá seguir novas linhas de investigação. Preventiva Sobre a possibilidade de pedir à Justiça a prisão preventiva de Fausto Batista Neto, 18, filho do ex-vereador e candidato a prefeito derrotado nas últimas eleições, Fausto Cardoso, o delegado diz que só há “suposições não comprovadas”. Faustino é apontado pela família da adolescente como um dos suspeitos de sua morte. “Não há como pedir a prisão sem mostrar o envolvimento dele ou de qualquer outra pessoa” - acrescentou Robson Coutinho. Os familiares de Juliana Cassiano se mostram revoltados com a situação. Eles não têm dúvidas de que a adolescente foi assassinada. “Ela não bebia, mas foi obrigada a beber pelas pessoas que a levaram ao bar. E por que seu corpo estava nu?” - indaga José Petrúcio da Silva, irmão da adolescente. Para ele e suas três outras irmãs, uma das pessoas que podem explicar o que aconteceu é Rita de Cássia dos Santos, de 21 anos, com quem Juliana passou as últimas horas antes de morrer. Ela já prestou depoimento à polícia, mas disse apenas que a jovem bebeu e, quando estava embriagada, foi levada até a entrada da Vila do Genildo, onde morava. Segundo o relato, Faustino teria dançado com Juliana no bar do “seu Tonho”, no centro de Murici. Por volta das 23h, Juliana e a amiga Rita de Cássia resolveram ir para casa. Segundo relato de Rita à polícia, Juliana disse que ia tomar banho e dormir, chegando a colocar a toalha nos ombros. Rita disse que esta foi a última vez que esteve com Juliana. O delegado, que vai solicitar exame de corpo de delito em algumas pessoas, pede que se alguém viu o que ocorreu com Juliana ou tem informação que possa ajudar à polícia, informe pelo telefone 286-1497.

Relacionadas