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quinta-feira, 20/03/2025 | Ano | Nº 5927
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Presos amea�am tocar fogo em agente

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MARCOS RODRIGUES Repórter O Presídio Baldomero Cavalcanti viveu, ontem, mais um dia de muita tensão. Durante sete horas, os 65 reeducandos do Módulo 1 tomaram como refém o agente penitenciário Laércio Amaro da Silva, para protestar contra a transferência de colegas de cela, na semana passada, e contra a demora no julgamento de processos judiciais. Laércio foi mantido amarrado a colchões embebidos em combustível, sob a ameaça constante de ser queimado vivo. A situação só começou a ser controlada depois da chegada ao presídio do Grupo de Gerencimento de Crises da PM e do juiz da Vara de Execuções Penais, Jamil Amil. A direção da instituição informou que o motim pode ter tido origem depois que uma varredura, na semana passada, encontrou oito celulares, um revólver e munição, além de uma pequena quantidade de maconha e crack. A construção de um túnel partindo do Módulo 1 também foi descoberta. Superlotação O secretário de Ressocialização, Walter Gama, atribuiu a tensão no Baldomero à superlotação e à situação processual de vários reeducandos. “Além disso, há muita droga entrando porque não podemos fazer a revista íntima”, resumiu. No início da tarde, uma comissão de presos negociou o fim do motim. Além da garantia de revisão dos processos, o grupo conseguiu trazer de volta seis dos dez colegas transferidos. O agente tomado como refém foi libertado sem sinais de ter sofrido violência.

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