Acusado na morte de policial � assassinado no pres�dio
O detento José Petrúcio Santos Filho, 24, condenado por tráfico de drogas e acusado de fazer parte do grupo que matou o policial civil Arnaldo César Oliveira, 38, no dia 15 de junho do ano passado, no Conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro do Martins,
Por | Edição do dia 02/05/2002 - Matéria atualizada em 02/05/2002 às 00h00
O detento José Petrúcio Santos Filho, 24, condenado por tráfico de drogas e acusado de fazer parte do grupo que matou o policial civil Arnaldo César Oliveira, 38, no dia 15 de junho do ano passado, no Conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro do Martins, foi morto com vários golpes de espeto ontem, em sua cela, no Instituto Penal São Leonardo. Acusado pelo crime, o detento Edielson Paulo dos Santos, 23, foi preso em flagrante. Ele responde processo por tráfico de drogas. No depoimento prestado ao delegado Waldor Coimbra, de plantão no Centro Integrado de Apoio ao Cidadão (CIAPC), o acusado disse que há cerca de um mês foi agredido pela vítima, somente escapando porque foi habilidoso. Edielson revelou que José Petrúcio vivia lhe ameaçando de morte. A vítima era bandido e metido com transação de drogas. Ontem, ele voltou a me fazer ameaças. Só que eu estava prevenido e acabei com a vida dele. Matei-o dentro da própria cela onde ele estava, afirmou o acusado. Edielson admite que cometeu o crime por vingança, depois que escapou do primeiro atentado que sofreu. Ele se recusou a revelar onde conseguiu os dois espetos, limitando-se a afirmar que esta questão é dele e não interessa à sociedade. Indiciado pelo assassinato, na manhã de hoje o acusado será conduzido para o presídio. O agente policial Temildo Duarte das Trevas ressaltou que o homicida esteve preso por tráfico, quando ele era chefe de serviço da Delegacia de Repressão às Drogas (DRD). O Edielson, realmente, respondia por tráfico de drogas. Já a vítima fez parte do grupo que matou a tiros o policial civil e nosso colega de delegacia Arnaldo César Oliveira, revela Temildo Duarte.