Roubo a taxista faz mais uma v�tima

O taxista Marcos Pereira da Silva foi assaltado por dois rapazes, bem vestidos, que aparentavam entre 20 e 25 anos. Ele declarou à polícia que os bandidos apanharam o veículo em Cruz das Almas e pediram para ser levados ao bairro de Jacarecica. “Perto do posto Mar Azul, eles anunciaram que se tratava de um assalto e mandaram que eu rumasse para um coqueiral”, declarou o taxista, que foi assaltado por três marginais no final ano passado. Naquela ocasião, os assaltantes assumiram o volante do Fiat Uno, de cor branca, mas acabaram batendo numa casa e foram presos pela Polícia Militar. Um fato que chamou a atenção no assalto da noite da última quarta-feira foram os trajes dos rapazes. “Não pareciam bandidos. Fiquei tranqüilo e não imaginei que pudesse vir a sofrer mais um assalto. “Eles mais pareciam jovens de classe média”, declarou ele, que prestou queixa na Central Integrada de Atendimento Policial ao Cidadão (CIAPC III), na madrugada de ontem. Marcos Pereira revelou também, que, no momento em que parou no coqueiral, aproveitou-se de um descuido dos assaltantes e saiu do veículo correndo. Pouco tempo depois voltou ao local, encontrando o carro intacto. “Eles levaram todo meu apurado, cerca de R$ 70,00”, completou. O roubo foi informado ao delegado de Roubos e Furtos, Cícero Lima, por meio de ofício. Ele ouviu as declarações do taxista e determinou a abertura de inquérito policial. Ousadia Os assaltatos a taxistas têm sido cada vez mais freqüentes e ousados. Na madrugada do último dia 6, o taxista José Denilson Ferreira da Silva, que dirigia um veículo Parati, placa não revelada, foi atacado por duas meninas, uma de 12 e outra de 15, que apontaram uma arma para sua cabeça e anunciaram que se tratava de um assalto. Segundo a vítima, elas tinham acabado de apanhar o táxi. O assalto ocorreu nas imediações da garagem da empresa São Domingos, no bairro de Mangabeiras, por volta da meia-noite, quando elas apanharam o táxi e pediram para ser levadas para o bairro do Jacintinho. José Denilson destacou que quando viu a arma concordou em entregar o relógio, mas iniciou uma reação no momento em que elas acreditaram que ele iria mostrar onde estava o dinheiro. Ele afirmou que segurou a arma e como não estava municiada, ou seja, estava sem balas, elas começaram a lhe bater, aplicando socos em seu rosto e no estômago. Foi então que o taxista parou o veículo num posto de combustíveis e, com o socorro de colegas, conseguiu deter as duas meninas. Inicialmente, elas foram entregues a uma guarnição da Polícia Militar, que as conduziu para a Delegacia de Menores, após devolverem o relógio da vítima. |EF