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domingo, 16/03/2025 | Ano | Nº 5924
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PF prende gangue de assaltos a bancos

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MARCOS RODRIGUES Repórter A Polícia Federal (PF) alagoana conseguiu prender, ontem, em flagrante, cinco pessoas acusadas de envolvimento em assalto, clonagem virtual e roubo de carros. A operação da PF teve início depois que a Caixa Econômica Federal detectou que um dos integrantes do grupo tentava descontar um cheque que havia sido bloqueado por uma das vítimas do bando. A operação teve duas etapas. A primeira aconteceu na Caixa Econômica do Farol, às 13h30, onde foram presos quatro dos cinco acusados. Entre os detidos está o policial militar soldado Antônio Luna dos Santos. No momento de sua prisão ele estava acompanhado de Antônio dos Santos, José Antoniel Henrique dos Santos e Sandro do Nascimento Rodrigues Cerco Depois da prisão dos quatro, a polícia seguiu para o bairro da Pajuçara, onde capturou Luciano de Omena Guedes. Ele foi preso no Edifício Sea Tow, localizado no cruzamento das ruas Antônio Gouveia e Dr. Lessa de Azevedo. O cerco da polícia durou uma hora e meia. Luciano Guedes estava só num dos apartamentos do terceiro andar, alugado há dois meses, para servir de base para a ação do grupo. Ele não resistiu à prisão, mas não deu informações sobre um sexto integrante do grupo, que pode ter ramificações em outros estados. Os vizinhos e trabalhadores do prédio disseram que não notaram nenhuma movimentação suspeita no local. O Sea Tow é considerado um prédio residencial, mas possui vários apartamentos mobiliados que são alugados por temporada. Para a polícia, esses são os locais preferidos para as quadrilhas, que pagam o aluguel antecipadamente. A movimentação da PF, que chegou a interditar uma das ruas, chamou a atenção de curiosos. Diante da repercussão da Operação Gabiru, especulava-se que o cerco ao prédio seria para prender mais um integrante do grupo. Depois de saberem que se tratava de assaltantes de banco e ladrões de carro, populares apelidaram a ação da polícia de Operação Catita. Segundo informações fornecidas no local, a quadrilha presa poderia ter ainda mais dois integrantes na capital. Assalto A principal pista da Polícia Federal para deter os integrantes da quadrilha surgiu a partir de um assalto, ocorrido no mês passado, à empresa Líder, localizada em União dos Palmares. Desde a ação dos assaltantes a Polícia Federal vem tentando levantar informações sobre o grupo, que pode ser chefiado pelo soldado Luna. Banco do Brasil Além de fraudes contra a Caixa Econômica Federal, a PF também investiga um possível golpe da quadrilha contra o Banco do Brasil. Durante as prisões não foram apreendidas armas de fogo, nem documentos que envolvam as duas unidades bancárias. Mas um carro modelo Zafira, da marca Chevrollet, e um outro veículo da Fiat, ambos roubados, foram apreendidos. Depoimento Os cinco acusados foram ouvidos pelo presidente do inquérito, que por precaução também não teve o seu nome revelado. Todos já tiveram prisão temporária solicitada à Justiça Federal. O soldado Luna, depois de ouvido, foi encaminhado para o quartel geral do Corpo de Bombeiros, no Trapiche da Barra. Ele é membro do 4º Batalhão da Polícia Militar e, por estar no gozo das funções, cumprirá prisão administrativa até que o inquérito seja concluído.

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