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quarta-feira, 19/03/2025 | Ano | Nº 5926
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Acidente mata dois e fere 10 na AL-220

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CARLA SERQUEIRA Repórter Na AL-220, próximo ao trevo de acesso à cidade de São Miguel dos Campos, a 68 km de Maceió, um Fiat Siena prata (MVB 9596), de Maceió, e uma Besta Grand branca (KLA 3897), de Itapissuma-PE, chocaram-se violentamente, por volta das 18h, e fizeram cerca de 12 vítimas, entre elas, dois mortos. Com destino a Arapiraca, Anaíse de Paula Brito Galdino, de 25 anos, deixou Maceió conduzindo o Siena. No banco do passageiro viajava sua sogra, Maria do Carmo Gomes Paulino da Silva, de 55 anos. Mais à frente, num Palio, seguia o esposo de Anaíse e filho de Maria do Carmo, identificado apenas como Emerson. Ao chegar no trevo de São Miguel, ele esperou o veículo que trazia sua esposa e sua mãe. Diante da demora, resolveu voltar alguns quilômetros quando se deparou com o acidente. As duas morreram na hora, esmagadas pelas ferragens. A Besta partiu de Sergipe com destino à capital alagoana. O motorista, Walace dos Santos Bonfim, de 25 anos, ficou com os membros inferiores presos na lataria e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros cerca de uma hora após a batida. Passageiros feridos O sargento Iranildo, do Batalhão Rodoviário Estadual, afirmou que na Besta estavam oito passageiros. “Vamos fazer o levantamento na Unidade de Emergência, em Maceió”. Duas ambulâncias transportaram os feridos, que, segundo a polícia, sofreram escoriações. De acordo com o sargento, o Siena tentou ultrapassar a Besta, mas não encontrou espaço suficiente para a manobra. “Ela [Anaíse] quis evitar o choque frontal e puxou o carro para esquerda, quando a Besta atingiu a lateral do veículo”. Segundo sargento Iranildo, chovia forte na hora do acidente e, por isso, não conseguiu precisar a velocidade em que os carros viajavam, já que não foram encontradas marcas no asfalto. “Sem rastros dos pneus, não pudemos avaliar a velocidade”, explicou Iranildo. O Instituto de Criminalística também esteve no local fazendo levantamento. O motorista da Besta inforfou aos policiais que uma quantia de R$ 500 estava dentro do veículo, mas o montante não foi localizado. Evitando falar com a imprensa, Emerson, o esposo de Anaíse, aparentava estar em estado de choque. Por volta das 20h30, ele continuava no local do acidente, de onde, por telefone, avisava aos parentes sobre a tragédia. Com poucas palavras, trêmulo, ele informou que estavam indo para Arapicara a negócios. Em contato telefônico com a família, Emerson expressou o interesse de doar os órgãos das vítimas. “Eu queria que fosse tudo uma mentira”, disse.

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