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Militar � indiciado por assassinato

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O soldado PM Diógenes José Neto, do GPM de Santa Luzia do Norte, foi indiciado ontem pela delegada do Pilar, Paula Francinete. Ele é acusado de envolvimento na morte do mototaxista José Givaldo dos Santos, 20, ocorrido na Chã do Pilar, no último dia 17 de abril. Além do militar, são acusados de participar do crime, Rafael Pimentel Marques, preso na cadeia pública do município, e Felipe de Amorim Silva, que se encontra em liberdade. O militar negou ter participado do homicídio, alegando que não esteve na Chã do Pilar naquele dia. Ele declarou que estava na companhia dos outros dois acusados, assistindo uma partida de futebol na Churrascaria Acauã, no Tabuleiro do Martins. Ele apontou os nomes de outras dez pessoas que estavam com eles. Segundo o militar, após assistir ao jogo, foi direto para a casa da namorada, de onde saiu muito tarde. Emboscado A dona-de-casa Josefa Gomes dos Santos, 60, mãe de Givaldo, afirmou ontem que até hoje desconhece o motivo do crime. “Eu soube apenas que ele estava bebendo numa seresta na Chã do Pilar, onde se desentendeu com um grupo de rapazes. Quando deixou o local, ele foi emboscado, espancado e assassinado com vários tiros”, declarou a mãe. José Pedro dos Santos, 60, pai do mototaxista, declarou que a família de Givaldo quer Justiça. “Meu filho não merecia. Era uma pessoa boa, que todo mundo daqui do Pilar gostava”, advertiu ele. A morte do mototaxista revoltou a comunidade do Pilar, que exigiu uma apuração rigorosa das autoridades policiais. A polícia identificou como autores do crime, o soldado PM Diógenes José Neto, e os amigos dele, Felipe de Amorim Silva e Rafael Pimentel Marques. Na tarde de ontem, o advogado Roberto Pinto entregou um extrato de cartão de crédito que confirma que o militar esteve na churrascaria Acauã no dia 17 de abril. “Foi um crime bárbaro, que precisa ser investigado. Espero que a polícia consiga identificar os verdadeiros culpados”, completou o advogado. |EF

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