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Cargas roubadas: juiz adia depoimentos

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MAIKEL MARQUES Repórter Arapiraca - O juiz Alberto Almeida, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca, adiou para o início de julho o depoimento de oito pessoas suspeitas de envolvimento no esquema de roubo e receptação de carga roubada pela quadrilha do assaltante José Renan Barbosa, fuzilado em Arapiraca com outros quatro comparsas durante troca de tiros com a Polícia Militar (PM), no dia 17 de outubro de 2004. Dos oito convocados para depor, dois são comerciantes. Um deles, Josenildo Balbino de Oliveira, tem a prisão preventiva decretada. O depoimento dos oito citados no processo que apura os crimes cometidos pelo bando de José Renan Barbosa deveria ocorrer hoje pela manhã, mas acabou sendo adiado para o próximo dia 5 de julho em virtude da dificuldade dos oficiais de Justiça de entregar a notificação aos citados no processo. Outro empecilho é a identificação de três suspeitos conhecidos apenas pelos apelidos: Zé Ganchão, Van e Clóvis. “Temos os apelidos, mas desconhecemos sua verdadeira identidade”, explica o oficial de Justiça da 5ª Vara. Sobrevivente O assaltante Antônio Marcos da Silva (Carioca) é um dos que vão depor ao juiz Alberto Almeida. Ele é o único sobrevivente do grupo articulado por José Renan e que tombou durante troca de tiros com a Polícia Militar em Arapiraca. O policial civil Jackson Ferreira Guedes, que trabalha em Maceió, também prestará esclarecimentos à Justiça. O representante de vendas Givanildo Santos Oliveira (Gil) também será convocado. Segundo apurou a reportagem da Gazeta de Alagoas, o depoimento do comerciante José Balbino de Oliveira será decisivo para que se esclareça um dos mais bem organizados esquemas de roubo e receptação de carga. Receptador Citado como o principal receptador e distribuidor das mercadorias roubadas pelo grupo de José Renan, o comerciante José Balbino de Oliveira foi preso há dois meses quando acompanhava sua esposa ao cirurgião plástico em Arapiraca. Outro comerciante notificado para prestar esclarecimentos à Justiça sobre as ações do bando é José Cícero Barbosa Rodrigues (Tito), que vive em Maceió. Tocaia da PM Apontado como o maior ladrão de cargas do Agreste, José Renan Barbosa Bezerra, 34 anos, morreu no dia 17 de outubro de 2004 depois de trocar tiros com a Polícia Militar, que montou tocaia no bairro Itapuã, periferia de Arapiraca. No tiroteio com a polícia, também morreram os comparsas de Renan, Antônio Barbosa Bezerra (35), Márcio da Silva Rocha e Valter Ferreira dos Santos. Antônio Marcos da Silva (Carioca) é o único sobrevivente da quadrilha. Ele está preso em Maceió. Além de roubos de cargas, José Renan Barbosa também tinha lista de pessoas marcadas para morrer. Dentre elas, segundo admite a polícia, advogados que investigam crimes no interior de Alagoas.

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