app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5808
Polícia

Tr�s corpos s�o degolados e desovados em Arapiraca

Sucursal Arapiraca – Agentes da Delegacia Regional de Arapiraca começaram a investigar, na noite do último domingo, a desova de três corpos de homens , ainda não identificados, e que foram encontrados numa das estradas que dão acesso à comunidade de Banan

Por | Edição do dia 07/05/2002 - Matéria atualizada em 07/05/2002 às 00h00

Sucursal Arapiraca – Agentes da Delegacia Regional de Arapiraca começaram a investigar, na noite do último domingo, a desova de três corpos de homens , ainda não identificados, e que foram encontrados numa das estradas que dão acesso à comunidade de Bananeiras, na zona rural de Arapiraca. Os três cadáveres foram encontrados sem roupas, com marcas de estrangulamento e cortes de até 15 centímetros na barriga. Segundo informações da Polícia Civil de Arapiraca, os corpos foram encontrados por populares que residem na comunidade de Bananeiras, às margens da rodovia AL-110. Fontes ligadas à polícia, baseadas nos testemunhos de populares que residem nas imediações do crime, acreditam que as vítimas foram torturadas e mortas em outro local e, em seguida, desovadas nas imediações da sede da comunidade de Bananeiras. Chacina Ainda em Arapiraca, o estudante José Maxwell Silva Júnior, de 19 anos, morreu na noite do última sábado com vários tiros de revólver calibre 38 disparados, nas dependências de um bar, no bairro São Luiz, pelos trabalhadores rurais Alelson Barbosa de Lima e José Alveraldo Fernandes da Paz. Armados com revólveres calibre 38, eles feriram ainda os estudantes Luciano Eduardo da Silva, de 25, Geovalnilson Rocha Pereira, de 15, e Mário André de Oliveira, de 19 anos. A tentativa de chacina praticada pelos trabalhadores contra os quatro estudantes aconteceu na Rua Osmar Loureira, bairro São Luís, nas proximidades do centro da cidade. Testemunhas do fato afirmaram que os acusados passaram pelo bar e foram para suas residências, de onde retornaram minutos depois e já armados cada um com um revólver calibre 38. “Apontaram as armas e começaram a disparar contra os quatro que estavam sentados a uma mesa”, conta uma testemunha, que pediu para não ser identificada. De acordo com os primeiros levantamentos, mais de 10 projéteis foram deflagrados contra os estudantes. Enquanto os executores empreendiam fuga, os feridos eram levados por populares, em estado grave, à emergência do Hospital Regional de Arapiraca (HRA).

Mais matérias
desta edição