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Mulher salta, bate em fio, mas n�o resiste

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| MARCOS RODRIGUES Repórter A desempregada Maria Alice da Silva, salva na semana passada quando tentava tirar a própria vida, morreu ontem, no início da tarde, após nova tentativa de pular da Ponte do Reginaldo, com seus 42 metros de altura. Ela chegou a ser levada para a Unidade de Emergência, mas não resistiu aos ferimentos após a queda, amortecida pelos fios de alta tensão. Segundo o presidente da Associação dos Moradores do Reginaldo, José Francisco Gomes, nos últimos anos, 35 pessoas já usaram a ponte para saltar para a morte. O local escolhido para o salto mortal foi o mesmo do dia 28 de julho, quando seu gesto de desespero foi contido pela soldado PM Thaís Aline. A policial conseguiu segurar Maria Alice pelas pernas e, em seguida, contou com o apoio de seu colega de Rádio Patrulha, o soldado Givanildo Martins, para retirá-la. Os motivos para a tentativa de suicídio não foram esclarecidos. Mas, segundo o marido de Maria Alice, no momento em que os dois passavam pela ponte, ela teve uma crise nervosa e subiu num dos postes que margeiam o logradouro e passou a ameaçar se jogar. Ontem, a Gazeta obteve a informação de que Maria Alice já havia sido internada no Hospital Psiquiátrico Portugal Ramalho. Desde o resgate que sofreu na semana passada, a mulher não passou por nenhum acompanhamento depois que foi liberada. Determinação Como continuou com o mesmo transtorno, ontem ele escolheu um momento em que a ponte não tinha movimento de pedestres. Segundo as primeiras informações, Maria caminhava tranqüilamente quando voltou-se para baixo, subiu no para-peito e pulou. Ela ainda chegou a ser socorrida por uma unidade da Samu. A queda foi amortecida por fios de alta-tensão, mas, quando estava sendo levada para UE, ela faleceu. Até o fim da tarde de ontem nenhum parente havia solicitado a liberação do corpo. Drama A Ponte do Reginaldo, conhecida como “Ponte da Morte”, está representando um drama para os moradores que têm residências sob sua estrutura. Durante o dia, eles sofrem com o barulho das placas de metal que cobrem os espaços entre os blocos de asfalto. Mas são os suicídios que mais atormentam as famílias. Desde a gestão passada que eles reivindicam a colocação de grades ou cercas que protejam as laterais da ponte. O problema ficou para a atual gestão, que também ainda não decidiu se atende ao pleito dos moradores do Reginaldo.

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