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quinta-feira, 27/03/2025 | Ano | Nº 5932
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Chilenos v�o a motel com adolescentes

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| EDNELSON FEITOSA Repórter Dois engenheiros chilenos, que participavam de um congresso em Maceió, foram presos em flagrante acusados de exploração sexual infantil. Eles estavam num quarto de motel, em Mangabeiras, com duas adolescentes de 14 anos e foram autuados pelo delegado José Carlos Sales, de plantão na Deplan III, em Cruz das Almas. Os policiais da Operação Litorânea (Oplit), que efetuaram a prisão dos chilenos, declararam ter recebido a denúncia de um garçom, que trabalha na orla de Jatiúca, de que dois turistas estrangeiros tinham deixado o local acompanhados de duas meninas que estavam com um taxista, conhecido como “Val”. Eles seguiram uma pista, fornecida também pelo garçom, e chegaram ao Motel Rotativo, onde encontraram os engenheiros e as garotas em um quarto. Claudio Ivan Montero Sanhoega, 37, e Luis Salvador Valenguela Gomez, 46, receberam voz de prisão e foram levados à Deplan III. Eles declararam estar participando de um congresso e acrescentaram que na noite de terça-feira decidiram sair para se divertir, indo a uma barraca, onde foram assediados por um taxista que chegou com duas mulheres no carro, insistindo que fizessem o programa. Luiz Salvador disse que perguntou a idade das meninas e elas disseram ter 18 anos. As adolescentes R.V.A., 14, e E.F.A., 14, confessaram ontem na Deplan III que estão fazendo “programas” na orla marítima há dois meses. Elas garantiram ser primas. R.V.A. é mineira e E.F.A. alagoana. Ambas residem na mesma casa, na Pajuçara. Segundo R.V.A., ela e a prima estavam na Praia da Jatiúca, por volta das 2 horas de ontem, quando o taxista, conhecido por “Val”, perguntou se queriam fazer um programa internacional. “Pensei que estava tudo acertado e entrei no táxi, mas ele ainda foi conversar com os “caras”. Eles fizeram muitas perguntas, inclusive sobre nossa idade”, disse a adolescente. E.F.A. destacou que estavam apenas conversando, tentando se entender, quando a polícia chegou. “Eles não têm culpa de nada. A gente foi quem procurou”. Após interrogados, os chilenos foram conduzidos à delegada dos Crimes contra a Criança e o Adolescente, Ana Luiza Nogueira. Eles foram liberados no fim da tarde, por determinação judicial. A justificativa é de que ele não teriam consumado o ato sexual com as adolescentes.

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