Dono de bar � preso acusado de explorar meninas
Sucursal Arapiraca O comerciante José Rufino da Silva, de 50 anos, foi preso em Delmiro Gouveia (a 285 km de Maceió), numa operação que envolveu o Conselho Tutelar e as policiais Militar e Civil, acusado de explorar sexualmente meninas com idade entre 1
Por | Edição do dia 11/05/2002 - Matéria atualizada em 11/05/2002 às 00h00
Sucursal Arapiraca O comerciante José Rufino da Silva, de 50 anos, foi preso em Delmiro Gouveia (a 285 km de Maceió), numa operação que envolveu o Conselho Tutelar e as policiais Militar e Civil, acusado de explorar sexualmente meninas com idade entre 12 e 16 anos. Ele foi enquadrado no Artigo 218, do Código Penal. No momento em que os policiais efetuaram a prisão, quatro menores se prostituíam dentro do bar pertencente a José Rufino, nas proximidades do Mercado Público municipal. Segundo o presidente do Conselho Tutelar de Delmiro, Luis Carlos Alves, a comunidade já havia procurado o Conselho para fazer várias denúncias contra o comerciante. Entramos em contato com o Ministério Público e o promotor de Justiça José Antônio Malta acatou nosso pedido e ajudou a prender o aliciador, disse Luis Carlos. No depoimento prestado no Conselho e na presença dos pais, as menores M.R., de 12 anos; M.P.S., 16; M.O.S. 16; V.B., 14, naturais e moradoras de Delmiro Gouveia, afirmaram que chegavam a cobrar entre R$ 10 e 15 reais por programa. No entanto, José Rufino pagava a elas a quantia de R$ 20 reais por semana. As meninas tinham muitas vezes que manter de três a quatro relações sexuais por dia. Na delegacia, Rufino ressaltou que as meninas freqüentavam o bar normalmente e não para se prostituir ou por indução dele para fazerem programa. O fato é que prendemos o comerciante no instante em que as meninas marcavam programa dentro das dependências do bar. Sem dúvida foi flagrante, explicou o capitão Leandro, que atuou na operação. De acordo com o Conselho Tutelar, a prostituição está crescendo na cidade ao lado do uso de entorpecentes, por isso a população deve continuar colaborando com a polícia fazendo denúncias sempre que for necessário.