Greve da Pol�cia Civil facilita assaltos

EDNELSON FEITOSA Repórter A Polícia Civil, que está em greve há mais de um mês, registrou, no começo desta semana, em Maceió, um ataque a um posto de combustível, a uma loja de material de construção e um assalto a ônibus. O empresário Sebastião Vilela, proprietário do posto Milênio, no Trapiche da Barra, foi assaltado pela terceira vez este ano. O último roubo foi registrado na Delegacia de Plantão I, no Farol. Na ocasião, ele solicitou uma reunião com o comandante de Polícia da Capital (CPC), coronel Marcos Brito. Vilela, que é reformado do Exército, apontou uma “galera” comprometida com tráfico de drogas no Dique-Estrada como responsável pelo assalto ao Posto Milênio. O empresário acusou as pessoas conhecidas como Wagner, Flor, Rato, Mãozinha, Cris e Bruxo, como sendo integrantes da quadrilha, que, segundo ele, costuma se reunir no bar do “Barriga”, no Dique-Estrada. O militar da reserva diz que saiu em perseguição ao grupo de assaltantes, que teria roubado de seu posto R$ 900, em dinheiro, e que teria conseguido deter um dos suspeitos. “Estava armado e eu o entreguei para um cabo da Polícia Militar. Só que o ladrão não foi levado para a delegacia e acabou liberado”. Vítimas Já o comerciante Edson Alves Ferreira, 42, procurou a polícia para denunciar que a loja K Martelo, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins, foi atacada por homens armados, na tarde de segunda-feira. Os marginais renderam o pessoal e fugiram levando R$ 920,00, em dinheiro. Ele prestou queixa na Delegacia de Plantão II, no Tabuleiro do Martins. O caso será investigado por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos. Mais um ônibus foi assaltado, em Maceió. Foi o terceiro esta semana, segundo dados da Polícia Civil. O cobrador Gilberto Amorim da Silva, da Empresa Piedade, revelou na Delegacia de Plantão I, que o ônibus que trabalhava, na noite da última segunda-feira, foi atacado por dois bandidos armados. Eles levaram o dinheiro que havia na gaveta, cerca de R$ 160,00, em dinheiro, além de vale-transportes. O ônibus fazia a linha Clima Bom/Trapiche da Barra. Motoristas e cobradores reclamam da falta de policiamento em locais de maior risco.