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PF faz apreens�o recorde de maconha

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| EDNELSON FEITOSA Repórter A Polícia Federal (PF) apreendeu na madrugada de ontem quatro toneladas e 250 quilos de maconha, que era transportada na carreta de placa JLI 9406, de Toledo/PR. A droga estava numa carga de 27 toneladas de milho, que escondia também 2 quilos e 200 gramas de haxixe (resina de maconha). Segundo o delegado federal André Santos Costa, o trabalho fez parte da operação “Pipoca II”, desencadeada pela PF no último mês de agosto, quando foi apreendida 1 tonelada e 900 quilos da droga. O veículo foi abordado pelos policiais federais num trecho da Rodovia BR-101, no município de Porto Real do Colégio, distante 168 quilômetros de Maceió. A carreta foi recolhida ao Porto de Maceió, onde o milho foi retirado. O motorista Júlio César Gerling, 26, paranaense de Foz do Iguaçu, recebeu voz de prisão e foi recolhido à carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Maceió, onde alegou inocência, num interrogatório preliminar. Ele declarou que recebeu o caminhão carregado na transportadora e a orientação de viajar para o Rio Grande do Norte. O embarque da carga ocorreu no município de São Miguel do Iguaçu/PR, tendo como destino a cidade de Parnamirim/RN. “A origem e o destino eram os mesmos do carregamento anterior, que foi apreendido em agosto”, declarou o delegado André. O carreteiro foi enquadrado no Artigo 12 (tráfico de entorpecente) da Lei 6.368/76, podendo ser condenado de 3 a 10 anos de prisão. O delegado tem dez dias de prazo legal para concluir o flagrante e remeter à Justiça. O julgamento do acusado deve ocorrer no início de 2006. Segundo o delegado, a maconha foi produzida no Paraguai e seguiu por uma rota que vem sendo utilizada pelo tráfico internacional, que inclui os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. De acordo com o delegado federal André Santos Costa, a apreensão de ontem foi a maior do Nordeste, este ano. Alagoas é apontada como recordista na Região Nordeste. “Foram seis toneladas nos últimos quatro meses”, comemorou o delegado. O sucesso do trabalho da PF, na opinião do delegado André Costa, é resultado de operações diárias em rodovias federais do Estado. “Quando houve a apreensão de quase duas toneladas de maconha num caminhão de milho vindo do Paraná, passamos a fiscalizar com mais rigor as carretas que transportam este tipo de produto, pois havia suspeitas de que se tratava de uma nova rota do tráfico internacional”, revelou o delegado André Costa. O que chamou a atenção do delegado e confirmou suas suspeitas de que se trata de uma rota foi o fato de a carreta apreendida ontem também transportar milho e fazer a rota do mesmo município paranaense da outra carreta apreendida: São Miguel do Iguaçu/PR rumo a Parnamirim/RN. “Não se tratava de simples coincidência”, destacou ele. Desde o dia 19 de agosto, quando ocorreu a primeira apreensão, os policiais federais não conseguem avaliar quantos caminhões de milho foram vistoriados em barreiras da Rodovia BR-101. Vinha sendo realizado um verdadeiro “pente-fino”.

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